sábado, 8 de junho de 2013

O PRAZER DE COLECIONAR - 105

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Na minha doce e saudosa juventude, colecionei com muito prazer e alegria: marcas de cigarro, selos do correio, lápis, cartões de Natal, etc.

A arte de colecionar objetos e coisas que nos agradam, constitui excelente entretenimento que nos proporciona bem-estar e alegram nossa vida, muitas vezes vazia e triste. Proporciona-nos, ainda, um recurso de aprendizagem, além de estimular a continuidade do trabalho.

Atualmente elaboro e coleciono, em álbuns, textos diversos que classifico como: “A Escola da Vida”, “O Conhecimento Espírita”, “Textos Evangélicos”, “Páginas Sugestivas”.

Estou iniciando, agora, a coleção de frases educativas que encontro em livros, revistas, etc.

Posso citar algumas dessas frases que encontrei no livro “Histórias para o coração” de Luiz Alexandre Solano Rossi:

- “Olhar para dentro de si mesmo é apostar que as potencialidades que estavam adormecidas estão prestes a emergir, alterando o rumo da própria vida”.

- “Há realidades que não enxergamos a olho nu. É preciso exercitar a sensibilidade e olhar com os olhos interiores”.

- “De que vale a vida se não é possível olhá-la com desejo, paixão, energia e beleza? Qual seria o sentido da própria existência se não podemos encontrar em nós mesmos a beleza da vida”?

- “O poder para mudar aquilo que pode ser mudado é uma decisão pessoal e intransferível. Negar o poder pessoal de decisão é negar a possibilidade de mudança”.

Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira - 07/06/2013

sábado, 1 de junho de 2013

RELIGIOSIDADE E ESPIRITUALIDADE - 102

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 A “religiosidade” é uma tendência para os sentimentos religiosos, sobretudo fora de qualquer religião em particular.

Sabe-se que uma “religião” é uma instituição social que promove um conjunto determinado de crenças, de dogmas que definem a relação do homem com o sagrado.

Diz-se sagrado a tudo que recebeu o caráter de santidade por meio de certas cerimônias religiosas.

A “espiritualidade” consiste na qualidade daquilo que diz respeito à doutrina ou à vida centrada em Deus e nos Espíritos.

O ser humano pode, portanto, ser ou não ser religioso; ser ou não ser espiritualista.

Temos em conta que a “religiosidade” e a “espiritualidade” constituem bênçãos do Criador do Universo, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas, (sem tais virtudes singulares nada existiria)

As bênçãos divinas são destinadas a proporcionar, a todos nós, uma vida amena, segura e, verdadeiramente, proveitosa.

Infelizmente temos constatado que a vida, para uma grande maioria das pessoas, não é nada amena; é pouco segura e deixa dúvidas quanto a ser proveitosa no que se refere à salvação da alma. Tudo isso nos impressiona devido ao que observamos nos noticiários de jornais, televisão, etc.

Do que foi aqui exposto podemos concluir, com nossos orientadores espirituais, que a Humanidade precisa conscientizar-se da imperiosa e urgente necessidade da comunhão dos seres humanos quanto à religiosidade e a espiritualidade para que, graças a fé coletiva e o amor a Deus, faça com que todos os seres humanos sejam merecedores das bênçãos divinas.

Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira - 31/05/2013

quinta-feira, 30 de maio de 2013

MEU PÉ DE MANACÁ DA SERRA - 104

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Quem me chamou a atenção para admirar a majestosa árvore florida, com que se depara ao abrir a janela do quarto, foi minha esposa, frequentemente sensibilizada com as maravilhas da natureza. Confesso que, todas as manhãs, eu descortino a imagem, porém, sem nunca me emocionar com a singular maravilha que há anos se mostra em altiva e bela figura para nossa visão corporal e da alma. Sensibilizei-me, vencendo por instante minha descabida, apatia emotiva, descabida, causada, em grande parte, pelo meu estado depressivo.

O manacá da serra é uma árvore nativa da mata atlântica, que se popularizou rapidamente no paisagismo devido ao seu florescimento espetacular. As flores são grandes, vistosas e duráveis. Elas desabrocham com a cor branca e gradativamente vão tornando-se violáceas, passando pelo rosa.

Para quem admira e valoriza o belo constitui um presente da natureza para enriquecer a nossa valorização pela vida.

Qual seria a sua opinião sobre nossa ideia de cultivar o pé de ma-nacá da serra com o propósito de enfeitar a janela de nosso quarto?

Tiramos desta narrativa algumas conclusões que podem nos ser úteis:

- A vida nos proporciona um infinito de coisas maravilhosas que muitas vezes deixamos de usufruir devido às nossas próprias imperfeições e fragilidades;

- atualmente temos visto, através da televisão e dos jornais, apenas demonstrações de tragédias da vida, que afetam nosso sentimento de dor e de pesar;

- precisamos, urgentemente: treinar as nossas emoções; apaziguar as nossas ansiedades; fortalecer o nosso conformismo e procurar, através da fé, da esperança e do autoamor, cultivar o bom-ânimo e a alegria de viver. A religiosidade consciente desperta, em nós, o sentido verdadeiro da vida e da Justiça e Benevolência de nosso Criador, propiciando, assim, com justa e merecida razão, a alegria de viver e de colaborar com o progresso espiritual, e a felicidade da Humanidade.

Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira - 24/05/2013

sábado, 24 de março de 2012

DIANTE DAS INSATISFAÇÕES DA VIDA - 103

Mesmo levando uma vida sem maiores dificuldades, jovens, adultos, idosos, criaturas das mais variadas posições sociais, experimentam certas insatisfações.

As insatisfações caracterizam-se pela falta de contentamento, pelo desagrado, pela vontade de que algumas coisas sejam diferentes.

Costumamos dizer que não se vive em um “mar de rosas”... Cada um tem o seu probleminha, quando não um grande problema, a enfrentar.

Problemas existem para serem resolvidos ou atenuados da melhor maneira possível, e não para serem lamentados.

Você já identificou as causas das suas insatisfações?

Há os insatisfeitos por serem gordos... Outros por serem magros.

Solteiros insatisfeitos procuram parceiros afetivos para se livrarem da solidão, assim como há casados insatisfeitos com seu cônjuge.

Os pobres lutam incansavelmente para adquirirem recursos financeiros sem perceberem que a prosperidade é uma atitude de espírito, e que quanto mais lutam para aceitar a abundância do Universo, mais rica fica a sua consciência. A verdadeira prosperidade não se expressa em quantia de bens materiais, mas no modo de receber e dividir o imenso tesouro de possibilidades que nos são concedidas.

Por tudo concluímos que as insatisfações da vida são verdadeiros instrumentos estimuladores dos nossos avanços em termos de progresso e de conscientização.

O que não se pode é desvirtuar nossos pensamentos, ideias, atitudes e procedimentos utilizando as insatisfações da vida como justificativa para as recriminações, desgostos e atitudes negativas.

Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira – 23/03/2012
Consulta: “Renovando Atitudes” (Francisco do Espírito Santo Neto)

QUALIDADES E EFICÁCIA DA PRECE - 101

A “prece”, ou “oração”, conhecida também por “reza” é um ato religioso, oral ou mental, pelo qual nos dirigimos a Deus para adorá-lo ou para pedir algum benefício. É um pedido insistente, uma súplica.

“As qualidades da prece estão claramente definidas por Jesus: quando orardes, diz ele, não vos coloqueis em evidência, mas orai secretamente; não afeteis de muito orar, porque não é pela multiplicidade das palavras que sereis atendidos, mas pela sua sinceridade; antes de orar, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai-lhe, porque a prece não será agradável a Deus, se não parte de um coração purificado de todo sentimento contrário à caridade; orai, enfim com humildade...”

As qualidades da prece, segundo os ensinamentos de Jesus, decorrem de certas virtudes que conquistamos pelo nosso aprimoramento espiritual: a humildade, a fé, a indulgência, o amor a Deus, ao próximo, e a nós mesmos.

A eficácia da prece, como um atendimento pronto de nosso pedido, embora sendo confirmada por São Marcos, no Evangelho de Jesus: “O que quer que seja que pedirdes na prece, crede que o obtereis e vos será concedido.” merece um entendimento de nossa parte:
- Nem tudo que se pede na prece pode ser atendido conforme nossos desejos e caprichos: as leis naturais e imutáveis são irrevogáveis; os pedidos prejudiciais deixam de ser atendidos; a forma de atendimento varia conforme as circunstâncias (ex: o pedido para nos livrar de um mal necessário pode ser atendido na forma de coragem e resignação para enfrentar o mal).

“O poder da prece está no pensamento; ela não se prende nem às palavras, nem ao lugar, nem ao momento em que é feita. Pode-se, pois orar em toda parte, a qualquer hora, sozinho ou em comum. A influência do lugar ou do tempo prende-se às circunstâncias que podem favorecer o recolhimento. A prece em comum tem uma ação mais poderosa quando todos aqueles que oram se associam de coração a um mesmo pensamento e têm o mesmo objetivo...”

Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira – 23/03/2012
Consulta: “O Evangelho segundo o Espiritismo” (Allan Kardec)

domingo, 18 de março de 2012

QUAL A SUA MAIOR DIFICULDADE PESSOAL ? - 102

Todos nós temos inúmeras e diversificadas dificuldades pessoais, uma vez que estamos na escola da vida para aprender, exercitar, e vencer as nossas imperfeições e dificuldades pessoais. 

Importa que tomemos conhecimento dessas dificuldades a fim de que possamos direcionar nossa atenção para nos educar e progredir.

Pesquisas revelam que há um grande número de pessoas cuja maior dificuldade pessoal consiste na falta de confiança nas suas próprias capacidades.

A “falta de confiança” pode gerar o “complexo de inferioridade” tão prejudicial à iniciativa e ao avanço em projetos, ações, e procedimentos.

Assim é que muitos profissionais bem preparados experimentam a falta de confiança para atuar em determinados empreendimentos ou resolver certas questões ainda não vivenciadas.

De modo geral o homem não avança mais por falta de confiança e o mundo avançaria mais se as pessoas tivessem a confiança necessária para avançar.

Uma pessoa pode ser um hábil profissional e criativo empreendedor, porém, em muitas ocasiões, sente uma grande timidez ao conhecer outras pessoas, ao fazer um discurso, ao declarar-se à namorada, etc.
Retrocedendo até a infância é possível encontrar a causa dessa falta de confiança em si mesmo.

A criança é altiva e confiante por natureza. Essa autoconfiança não é consciente ou planejada. Quando ainda jovem pode perder o seu sentido de importância diante de reprimendas em relação aos seus desejos.

Por outro lado, também, a criança mimada e protegida em sua casa pode perder o seu sentido de importância quando chega o tempo de ir à escola ou quando começa a procurar companheiros para brincar.

É grande o número de pessoas que consultam psicólogos sobre a falta de confiança que sentem e vivem descontentes consigo mesmo.

Conhecidas e aceitas as causas das dificuldades pessoais está sendo dado o primeiro passo para o encorajamento.

No começo pode ser necessário um esforço muito grande para manter uma nova ideia sem nenhuma dúvida. O exercício moderado e persistente faz aumentar a confiança.

Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira – 16/03/2012
Consulta: “Enciclopédia contemporânea de Psicologia e Relações Humanas”   

A FÉ – IMPORTANTES CONSIDERAÇÕES - 100

A fé é “... a firme opinião de que algo é verdade, sem qualquer tipo de prova ou critério objetivo de verificação, pela absoluta confiança que depositamos nesta idéia ou fonte de transmissão.” (Wikipédia)

A sincera e verdadeira fé isenta-se da dúvida. É impossível ter fé e dúvida ao mesmo tempo.

Para a consolidação da fé valemos-nos de algumas ponderações, fundamentadas na lógica e na razão.

Para crer não basta ver, ouvir ou ler é preciso compreender refletir e meditar.

A fé não se prescreve e nem se impõe, adquire-se. Não é a fé que vem até nós; nós é que devemos buscar a fé.

A fé religiosa é a crença nos dogmas particulares que constituem as diferentes religiões.

Os dogmas são os pontos fundamentais de uma religião.

Os seguidores desta ou daquela religião aceitam tais fundamentos e seguem os respectivos ensinamentos segundo a sua fé que, nesse caso, pode ser uma fé raciocinada ou uma fé cega.

A fé cega decorre apenas de uma devoção tradicional e afetiva; a fé raciocinada sustenta-se no conhecimento, na reflexão e na meditação esclarecida.

Algumas instruções de Espíritos Superiores:
A fé, para ser proveitosa, deve ser ativa; a esperança e a caridade são consequência da fé; a fé é uma divina inspiração de Deus que desperta todos os nobres instintos que conduzem o homem ao bem; é a base da regeneração.
A fé sincera é arrebatadora e contagiante.

“Tende, pois, a fé em tudo o que ela tem de bom e de belo, em sua pureza e em sua racionalidade. Não admitais a fé sem controle, filha cega da cegueira. Amai a Deus, mas sabei porque o amais; crede em suas promessas, mas sabei porque nelas credes, segui nossos conselhos, mas inteirai-vos dos fins que mostramos e dos meios que vos trazemos para atingi-lo. Crede e esperai, sem jamais fraquejar; os milagres são a obra da fé.” (José, Espírito Protetor, Bordéus, 1862)

Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira – 16/03/2012
Consulta: “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (Allan Kardec)

sexta-feira, 9 de março de 2012

TRISTEZAS NÃO PAGAM DÍVIDAS - 101

É um ditado popular antigo e bem conhecido. A tristeza, entretanto, continua hospedeira da nossa alma. O avanço da Ciência, ainda não baniu essa incômoda perturbação de nossa vida.

Com a expansão da ciência aprendemos a medir e calcular tudo com precisão, mas não percebemos ainda que o homem moderno está ficando cada vez mais triste e sujeito às doenças psíquicas.

A tristeza é um estado emocional que se caracteriza pela falta de alegria, sensação de vazio, desolação, desalento e até aflição.

Você se sente triste? Às vezes? Ocasionalmente? Sempre?

Como não existe efeito sem causa, sempre deve haver um motivo para a sua tristeza, seja ele evidente, relevante, passageiro, imaginário, persistente, inexplicável.

Motivos evidentes e justificáveis trazem tristezas compreensíveis e consoláveis. São reações normais da nossa natureza sentimental.

Conhecida a causa o que se tem a fazer é procurar removê-la ou amenizar seus efeitos através de providências e decisões cabíveis, como: assistência médica adequada; solução de problemas sociais, econômicos, profissionais, de relacionamento, etc.

Além das causas exteriores, que são comuns, consideremos as causas que se originam da própria fragilidade emocional do indivíduo, que muitas vezes são confusas e desconhecidas exigindo tratamento especial em consultório de psiquiatria.

Para auxiliar os tristes e depressivos os livros de autoajuda trazem interessantes orientações e sugestões.

O controle dos pensamentos, dos sentimentos, das palavras e das atitudes é um excelente exercício para viver mais feliz.

Podemos mudar o estilo de vida procurando desenvolver atividades mais agradáveis.

Devemos sempre observar e valorizar as coisas belas da vida.

Com a tristeza perdemos a oportunidade de ser feliz e de fazer os outros felizes.

É preciso desejar ser feliz! Persistir em ser feliz! Conversar sobre a felicidade de viver, e usufruir das coisas boas da vida.

Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira – 09/03/2012

COMO PRATICAR A INDULGÊNCIA - 99

 

Para praticar a indulgência é preciso compreender, aceitar e dar a essa virtude o seu devido valor, como nos ensina o Espiritismo.

A indulgência é um sentimento de fraternidade, piedade, tolerância, benevolência e amor.

Como sentimento precisa ser cultivado pelo Espírito encarnado que exercita no mundo em que vivemos suas virtudes potencializadas.

Em assim sendo, para ser indulgente é necessário:

- Não ficar procurando os defeitos dos outros e, se os vê, evitar falar deles, divulgá-los; ao contrário, deve ocultá-los para evitar as malevolências e, se possível, atenuar a falta.

- Não fazer observações chocantes ou censura, e sim substituindo-as por bons conselhos e pacientes considerações com respeito e doçura.

Devemos ser severos para conosco e indulgentes para com os outros.

A prática da indulgência acalma, atrai, reergue, ao passo que o rigor desencoraja, irrita e afasta.

Quando perdoar aos seus irmãos, não os abandonem com seus erros e imperfeições; levai-lhes o amor ao mesmo tempo em que o perdão.

Lembremo-nos de que quando pedimos a Deus o perdão de nossas faltas somos perdoados, embora tenhamos que nos recompor diante delas.

Ofereçamos, portanto, ao irmão faltoso, as oportunidades para o seu reerguimento diante do bem e do aperfeiçoamento espiritual.

Se as imperfeições de uma pessoa não prejudicam senão a ela mesma, não há utilidade em fazer conhecê-las por outros; mas se podem causar prejuízos a outros é preferível alertar as possíveis vítimas.

Texto elaborado por Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira – 15/03/2012
Consulta: “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (Allan Kardec)

sábado, 3 de março de 2012

MISSÃO DOS ESPÍRITAS – 98

Consideremos “espíritas” os adeptos do Espiritismo que conhecem, estudam, aceitam, e praticam a Doutrina Espírita como a Terceira Revelação e o Consolador Prometido.

Diante da realidade da vida atual, com a qual deparamos, e que evidencia a influência nefasta do materialismo, dos desmandos morais, das iniquidades sociais e dos interesses escusos, em nosso cotidiano, é de se esperar e desejar que os militantes das instituições espíritas, além de cultivarem suas próprias ideias, pensamentos, sentimentos e atitudes cristãs, assumam a missão de propagar os ensinos revelados pelos Espíritos Superiores.

Entre os familiares, no trabalho, e nos relacionamentos e atividades sociais, o espírita deve exemplificar, com naturalidade, a paciência, a tolerância, o respeito e a dignidade.

Na instituição espírita de sua frequência o espírita inclui em sua missão, a de “Obreiro do Senhor”, cumprindo com humildade suas obrigações regulamentares: assiduidade, pontualidade, obediência, dedicação, trabalho edificante.

Qualquer que seja o seu cargo ou sua posição: diretor, assistente, evangelizador, educador, palestrante, aprendiz, faxineiro, etc. deve interessar-se pelos estudos, pela organização, pela assistência aos necessitados, pelas obras de caridade e pela divulgação da Doutrina Espírita.

Aos “Obreiros do Senhor” o Espírito de Verdade dirige palavras de estímulo:-“Irmãos, trabalhemos juntos, e unamos os nossos esforços a fim de que o Senhor encontre a obra pronta à sua chegada”, porque o Senhor lhes dirá: “Vinde a mim, vós que sois bons servidores, que calastes os vossos ciúmes e as vossas discórdias para não deixar a obra prejudicada!”

Texto elaborado por Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira
Consulta: “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (Allan Kardec)

APROVEITEMOS A VIDA - 100

Costumamos dizer que a vida é curta e que nós devemos aproveitá-la da melhor maneira possível.

Com esse intuito ficamos ávidos em descobrir o que de melhor a vida pode nos oferecer e formulamos ideias, planos e projetos que se transformam em sonhos e quimeras.

Sonhar, desejar e buscar, com vontade, é um incentivo para nossas conquistas e sucessos.

O problema está em saber o que realmente sonhamos, desejamos e nos propomos buscar.

Muitos nos aconselham os caminhos rentáveis em termos de recurso financeiro.

Outros nos falam em cultura, sabedoria, habilitação profissional, etc.

Há quem se preocupe mais com os prazeres imediatos da vida.

Para muitos pensadores, a vida não se restringe ao tempo que vai do nascimento à morte. Seria uma evidente injustiça, se assim fosse, a diversidade do tipo de vida que é imposta a uns e a outros, pelas circunstâncias. 

Os que creem na continuidade da vida nos aconselham: “Sim”! aproveitemos a vida, saindo dela em melhor situação do que quando nela entramos.”

Tudo nos faz crer que, para aproveitar da melhor maneira possível a vida que nos cabe, é necessário:

1º- Conhecer o verdadeiro sentido da vida: oportunidade singular para o desenvolvimento das nossas potencialidades físicas, mentais, morais, e sociais; reparar as nossas tendências negativas adquiridas anteriormente: egoísmo, ambição, orgulho, vaidade, inveja, ciúme, gula, preguiça... 

2º- Exercitar as virtudes e aprimorar as nossas qualidades: altruísmo, moderação, humildade, respeito, esforço, paciência, tolerância, resignação e bom ânimo.

É muito natural que apreciemos as maravilhas naturais da vida, bem como as que, criadas pelos homens, nos sejam agradáveis e benéficas.

Daí a valorização da vida, em todos os sentidos, como uma dádiva que devemos sempre agradecer reconhecidamente, zelando por ela.

É com prazer, alegria, paciência, bondade, esperança, e sabedoria que devemos viver a vida.

Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira - 01/03/2012

domingo, 26 de fevereiro de 2012

CULTIVE A PACIÊNCIA - 99

 

A paciência é a virtude de suportar as dores, os incômodos, os infortúnios, e todas as dificuldades.

Consiste em manter um controle emocional equilibrado sem perder a calma ao longo do tempo, com tolerância a erros e persistência diante de situações desafiadoras.

Como seres vivos e inteligentes devemos saber que tudo que existe na natureza é resultado de paciente processo evolutivo de transformações e mudanças; que nós estamos sujeitos a esse processo e com a mesma paciência devemos proceder.

A impaciência desequilibra nossa estabilidade emocional, provoca agitação mental, conflitos interpessoais, ressentimentos, tristezas, mágoas e desalento.

Sabemos como é difícil ser paciente diante da realidade da vida, por menos agitada que ela seja.

Procuramos não nos envolver em situações problemáticas, de risco, de insegurança, de pretensões descabidas.

Temos, porém, que conviver com nossos próprios problemas, limitações, insatisfações, e preferências.

Necessário ainda o relacionamento com pessoas diferentes de nós, cada qual com sua maneira própria de ser.

É sempre bom lembrar que compensa bastante, ser paciente com tudo que está acontecendo em nossa vida; que dispomos de um potencial que pode e deve ser desenvolvido com serenidade, com persistência e constância.

É aconselhável: dar um tempo, refletir e acalmar-se antes de agir, de dar uma resposta ou decidir, em situações que podem ser conflitantes.

Ser paciente não é ser displicente ou desinteressado, mas é ser prudente e zelar pela sua saúde e pelos seus empreendimentos.

Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira – 25/02/2012
Consulta: “Os prazeres da alma” (Francisco do Espírito Santo Neto)

AS AFLIÇÕES – JUSTIÇA E CONSOLAÇÃO 97

Consideramos a “aflição” como um grande sofrimento, dor profunda, tormento, pena moral, ânsia, mágoa, angústia, desespero...

Entretanto, encontramos em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, o capítulo V intitulado “Bem-aventurados os aflitos”.

De São Mateus, capítulo V, versículos 4, 6, e 10, nós lemos no Evangelho de Jesus: “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados; Bem-aventurados os que sofrem perseguição pela justiça, porque o reino dos céus é para eles”.

Bem sabemos que as consolações e compensações que Jesus promete aos aflitos só podem ocorrer na vida futura.

Sabemos também que, desde que se admita Deus, não se pode concebê-lo sem perfeições infinitas; ele deve ser todo poder, todo justiça, todo bondade.

A Doutrina Espírita nos explica que as aflições, assim como todas as vicissitudes da vida têm suas razões justas e providenciais.

Para nossa compreensão e aceitação precisamos considerar suas causas e suas compensações.

Refletindo sobre os males da vida reconheceremos que todos eles são consequência da nossa própria inferioridade e que, para serem evitados, precisamos avançar em nosso aprimoramento físico, mental e emocional. Para tanto necessário se faz que exercitemos na vida física o conhecimento, a vontade, a perseverança e o bom ânimo.

Entretanto, se há sofrimentos cujas causas reconhecemos com um pouco de esforço e humildade (abusos, omissões, atitudes, vícios...) há outros que escapam à nossa percepção (perda de entes queridos, acidentes e ocorrências que consideramos como fatalidade...)

Ocorre que as causas das aflições podem ser de duas espécies: causas atuais (acontecidas na vida presente) e causas anteriores (acontecidas em vidas passadas e ainda não resolvidas).

Pelas palavras de Jesus: “Bem aventurados os aflitos, porque serão consolados...” devemos entender que a compreensão e a resignação de quem sofre já é o indício da cura e da salvação.

A consolação vem naturalmente do próprio Espírito esclarecido e iluminado pela luz da religiosidade e as bênçãos de Deus.

Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira - 24/02/2012

sábado, 18 de fevereiro de 2012

NECESSIDADE DA ENCARNAÇÃO DOS ESPÍRITOS - 96

 

É preferível compreender para aceitar, que aceitar para depois compreender.

Deus é a Inteligência Suprema, Causa Primária de todas as coisas.

Com plena sabedoria, justiça e amor, criou o Universo e os Espíritos.

Consideremos o Universo como tudo que existe na Natureza.

Os Espíritos são os seres inteligentes da Natureza.

Criados simples e sem conhecimentos as criaturas de Deus são igualmente dotadas de potencialidades que se desenvolvem à custa de cada um: o pensamento, a vontade, a consciência, o livrearbítrio, o amor...

A passagem dos Espíritos pela vida corporal é necessária para que possam cumprir, com a ajuda de uma ação material, os desígnios cuja execução Deus lhe confiou; ela é necessária a eles mesmos porque a atividade que são obrigados a desempenhar ajuda o desenvolvimento das suas potencialidades.

A encarnação é uma primeira prova do uso que cada Espírito fará do seu livrearbítrio.

Aqueles que cumprem com zelo essa tarefa, vencem rapidamente, e menos penosamente seus primeiros degraus da iniciação, e gozam mais cedo os frutos dos seus trabalhos. Os que fazem mau uso da liberdade retardam seu progresso e podem precisar de muitas reencarnações.

A encarnação tem também outro objetivo que é o de colocar o Espírito em condições de cumprir sua parte na obra da criação. Para realizá-la é que, em cada mundo, ele toma um aparelho em harmonia com a matéria essencial desse mundo, cumprindo aí, daquele ponto de vista, as ordens de Deus, de tal sorte que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.

A ação dos seres corpóreos é necessária à marcha do Universo, mas Deus, em sua sabedoria, quis que, por essa mesma ação, eles encontrassem um meio de progredir e de se aproximarem dele. É assim que, por uma lei admirável de sua providência, tudo se encadeia, tudo é solidário na Natureza.

Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira - 15/02/2012
Consultas: “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (Allan Kardec)
                 “O Livro dos Espíritos” (Allan Kar

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

CONQUISTE SUA ALEGRIA DE VIVER - 98

Não há nada de errado em ser jovial, bem-humorado, risonho e festivo.

Talvez  esse não seja o seu jeito de ser... Um pouco tímido, sério e recatado?

Consideremos a “alegria” o estado emocional de contentamento, de bemestar, de prazer.

Muitas pessoas entendem que só podem usufruir da alegria num estado eufórico de intensa sensação, de risos exagerados, de festas.

Todos nós possuímos o dom da alegria no fundo de nossa alma, e só precisamos de um estímulo para que ela se manifeste.

Esse estímulo pode vir de uma lembrança agradável, de uma ideia promissora, de um pensamento feliz, de uma coisa engraçada.

A capacidade de lidar com o cotidiano pode muito bem constituir um estímulo para desabrochar a alegria.

Devemos alimentar a confiança em nossa capacidade de superar a dor e a desilusão, pois isso afasta de nós a preocupação e a tristeza que bloqueiam a alegria. Em cada um de nós existe um admirável espírito suficientemente forte em que devemos confiar.

Ninguém é obrigado a ser alegre, embora se saiba que: a alegria pode ser conquistada; que ela expressa um estado de paz e felicidade; que ela colabora com a saúde integral...

Em sendo alegre você deve expressar a sua verdadeira alegria por ser ela contagiante, e para alegrar o seu mundo.

Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira

sábado, 11 de fevereiro de 2012

OS DIFERENTES MUNDOS HABITADOS - 95

“Que vosso coração não se turbe. Crede em Deus, crede também em mim. Há muitas moradas na casa de meu Pai; se assim não fosse, eu já vos teria dito...” (João, capítulo XIV, versículos 1,2,3).

A casa do Pai é o Universo, as diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito, e oferecem, aos espíritos encarnados, moradas apropriadas ao seu grau de adiantamento.

Há mundos diferentes, habitados por espíritos encarnados em diferentes níveis de evolução, assim como há diferentes estados de alma na erraticidade.

A “erraticidade”, segundo a Doutrina Espírita é o estado em que o Espírito se encontra entre duas encarnações.

Os diversos mundos habitados estão em condições muito diferentes um dos outros quanto ao grau de adiantamento ou de inferioridade de seus habitantes.

O planeta Terra, mundo em que atualmente habitamos, é um mundo considerado como de expiações e de provas. Destina-se aos Espíritos encarnados em condição de depuração, de resgates de aprendizagem, e de evolução em termos de aperfeiçoamento mental, emocional e espiritual.

Há mundos inferiores assim como há mundos superiores ao que estamos vivendo.

Entre os mais primitivos e os mais evoluídos existem inúmeros mundos intermediários.

Os Espíritos encarnados em um mundo não estão a ele ligados indefinidamente, e não cumprem nele todas as fases progressivas para atingirem a perfeição.

O progresso ou evolução se faz, portanto, através das várias vidas e dos vários mundos sempre de acordo com as necessidades evolutivas do Espírito.

Seguindo a lei do progresso todos os seres da Criação, animados e inanimados, estão igualmente submetidos pela bondade de Deus, que quer que tudo engrandeça e prospere.

Assim como os seres progridem, os mundos progridem também.

A Terra já fora um mundo inferior; atualmente apresenta as características de um mundo de expiações e de provas, e tende a transformar-se em um “mundo regenerador”.

Os mundos regeneradores servem de transição entre os mundos de expiação e os mundos felizes.

Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira - 10/02/2012

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

DIANTE DAS MUDANÇAS DE VIDA - 97

Por mais que procuremos levar a vida numa auspiciosa rotina de paz e tranquilidade, sem grandes alterações, tropeços e transtornos nós estamos sempre, em que pesem as nossas condições pessoais de estabilidade e conforto, sujeitos a novas circunstâncias e adaptações.

Se de um lado há tendência natural conservadora no ser humano, opondo-se a tudo que é novo, de outra parte existem forças interiores que, em todas as oportunidades, impelem as criaturas a não se conformar com o seu estado atual.

Estamos naturalmente tentando progredir em busca da felicidade, sem uma definição precisa do que seja realmente a felicidade, uma vez que a ideia que se tem dela é relativa de cada ser.

O ser humano, dotado de consciência e vontade faz suas opções na busca de um viver feliz. Procura no estudo, no trabalho, no casamento, no enriquecimento financeiro, e até nos desatinos da vida, alcançar o mais alto degrau de felicidade.

Depara, todavia, com o determinismo da Lei: a vida, a morte física, o progresso, a lei de causa e efeito e todas as condições que transcendem o livrearbítrio.

Segue-se daí que estamos sujeitos a mudanças de vida: para melhor ou para pior dependendo, ou não, da nossa vontade.

Há os que procuram a felicidade na fortuna, nos bens materiais acumulados, a qualquer custo. Daí as decepções e os desgostos.

Há os que se preocupam exclusivamente com a saúde física e se esquecem de que a finalidade dela não está na exibição vaidosa do corpo, e sim no bemestar integral.

A busca insistente pelo poder, sem o necessário preparo capaz de garantir o equilíbrio intelectual e moral, proporciona invariavelmente a desilusão e a rejeição.

O que há de difícil é adaptar-se à nova mudança de vida – surge o inconformismo, o desapontamento, a inabilidade de lidar com coisas novas e solucionar problemas inesperados.

A Escola da Vida nos adverte que diante das possíveis mudanças de vida devemos agir com cautela utilizando mais a ponderação que ambição; a simplicidade e a modéstia que a ostentação e a vaidade; a preservação da saúde que os desregramentos abusivos; a posse do necessário que o acúmulo de supérfluos.      

Daí a imensa importância de cultivar um alto ideal de sabedoria e de sentimento e de procurar vivenciá-lo.

Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira - 10/02/2012
Consulta: “Tempos de Transição” (Juvanir Borges de Souza)

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

NO CONVÍVIO FAMILIAR – 96

familiares

Diante do mundo maior constituímos uma grande família, pois somos todos irmãos perante o Criador do Universo.

Vivemos, porém em grupos pequenos e diversos a fim de exercitar a fraternidade suprema.

No convívio familiar temos, no cotidiano, a companhia das criaturas mais ligadas a nós por laços de sangue e de parentesco: esposo ou esposa, pais e filhos, netos, tios, sobrinhos, cunhados...

E, por mais que nos diferenciemos na maneira de ser, de pensar e de sentir, estamos sempre defrontados em família pelas ocasiões de crises, de entendimentos, de aprendizados, ajustes e desajustes.

Em todas as circunstâncias devemos lembrar de que ali fomos colocados, transitoriamente em regime de intimidade, a fim de aprender uns com os outros e nos amparar reciprocamente.

Nos meios familiares suportamos dificuldades e desacertos para atingir determinados conhecimentos; atravessar tentações aflitivas das quais só nos livramos graças ao amparo dos que convivem conosco.

Da parte de cada um de nós é preciso que estejamos atentos ao que necessariamente devemos fazer para a tarefa bendita do auxilio mutuo que deve ocorrer com amor, com dedicação e presteza.

Sempre que o mal se estabeleça nos meios familiares devemos evitar o desespero, a irritação, o desânimo, e qualquer ressentimento, da parte de cada um. Isso não é fácil e exige de todos a compreensão, a calma e a colaboração, o otimismo, a prece, e a união que expressa a fraternidade.

Convém lembrar que o convívio familiar não se restringe ao espaço doméstico uma vez que as distâncias podem ser reduzidas pela força da comunicação e pelo reforço da fraternidade.

A vizinhança é uma extensão diferenciada do lar... Uma abertura a mais para exercitarmos a ampliação do nosso amor ao próximo.

Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira – 31/01/2012

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

A REALEZA DE JESUS E A VIDA FUTURA - 94

Diante da pergunta de Pilatos: - “Sois o rei dos Judeus?” Jesus lhe respondeu: “Meu reino não é deste mundo... eu não nasci e nem vim a este mundo senão para testemunhar a verdade”.
(São João, capítulo XVIII, v. 33, 36,37).

A realeza terrestre termina com a morte física; a realeza moral pode continuar, sobretudo após a morte do corpo.

Sem a “vida futura”, a maior parte dos preceitos de moral ensinados por Jesus não teria nenhuma razão de ser.

Os judeus não tinham senão ideias muito incertas quanto à vida futura, após a morte.

Moisés não poderia dizer mais sobre a vida futura a um povo que ainda não estava preparado para revelações além das coisas do mundo material.

Com Jesus veio a luz da verdade. Todo cristão crê, forçosamente na vida futura: outro mundo, que é o seu reino e que é prometido aos que observam os mandamentos de Deus, onde os bons encontrarão a sua recompensa.

O Espiritismo veio completar os ensinamentos de Jesus e ensinar como se prepara a fim de conquistar o reino de amor, de bondade, de justiça, de sabedoria e de vida eterna.

A realeza de Jesus não está neste mundo material onde o homem busca em primeiro lugar os bens terrenos. Mas Jesus o governa zelando pelos seus filhos que nele confiam e seguem seus ensinamentos.

Para se preparar um lugar no Reino de Jesus é preciso abnegação, humildade, caridade, benevolência para com todos, assim como ele nos exemplificou.

Chegaremos lá com a graça a Deus, nosso Pai; de Jesus, nosso Amado Mestre; dos bons Espíritos, e das vidas sucessivas. Este é o ensino espírita.

Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira – 03/02/2012

sábado, 28 de janeiro de 2012

ESTUDAR É PRECISO - 95

 

Quando crianças, adolescentes, e jovens, entendemos que “estudar” é uma contingência da vida: adquirir conhecimentos básicos para lidar com as coisas do dia-a-dia; saber ler, escrever, e contar...

Mais tarde compreendemos que o estudo, além de ampliar o nosso conhecimento, proporciona o desenvolvimento de nossas faculdades mentais, emocionais, espirituais, além de nos preparar para uma atividade profissional.

Estudar é procurar adquirir o conhecimento de algo; dedicar-se à apreciação, à análise ou compreensão da arte, da filosofia, da ciência, da psicologia da religião, de uma obra literária...

Às vezes descobrimos um pouco tardiamente, as benesses e os prazeres de estudar. Vale a pena melhorar as condições implícitas para facilitar o estudo -visão, audição, memorização- se for necessário.

O estudo em grupo propicia outras motivações além de passatempo agradável, distração: aproxima as pessoas e promove a integração social; exercita a disciplina, a paciência, a tolerância, a responsabilidade, promovendo a troca de ideias, de informações, de opiniões.                      

Tenhamos em conta que o estudo em grupo requer: esforço pessoal e de equipe; entendimento e apoio mútuo; disciplina produtiva e cooperação incessante. É, portanto um excelente procedimento educacional que não pode ser negligenciado.

Estudar é preciso!

Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira – 26/O1/2012

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

ALIANÇA DA CIÊNCIA E DA A RELIGIÃO - 93

A Ciência e a Religião são duas alavancas da inteligência humana; a Ciência revela as leis naturais do mundo material e a Religião revela as leis naturais do mundo moral.
Tendo umas e outras o mesmo princípio que é Deus, essas leis não podem se contradizer.
Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.
É eterno, imutável, imaterial, único, todo poderoso, soberanamente justo e bom. É o Criador do Universo, o qual rege através das suas leis universais igualmente imutáveis, justas e perfeitas.
A lei de Deus é a lei de todos os tempos e de todos os povos. Está assim, formulada:
I - Eu sou o Senhor, vosso Deus, que vos tirei do Egito, da casa da servidão. Não terei outros deuses estrangeiros diante de mim. Não fareis imagens talhadas, nem nenhuma figura de tudo que está no alto no céu e embaixo na Terra, nem de tudo que está nas águas, nem rendereis culto soberano.
II - Não tomeis em vão o culto do Senhor vosso Deus.
III- Lembrai-vos de santificar o dia de sábado.
IV- Honrai vosso pai e vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo na Terra, que o Senhor vosso Deus vos dará.
V- Não matareis.
VI- Não cometereis adultério.
VII- Não furtareis.
VIII- Não prestareis falso testemunho contra o vosso próximo.
IX- Não desejareis a mulher de vosso próximo.
X- Não desejareis a casa de vosso próximo, nem seu servidor, nem sua serva, nem seu boi, nem seu asno, nem nenhuma de todas as coisas que lhe pertencem.
Jesus não veio destruir a lei de Deus; veio cumpri-la, desenvolvê-la dar-lhe seu verdadeiro sentido, e adequá-la ao grau de adiantamento dos homens.
O Espiritismo é a nova ciência que vem revelar aos homens, através de provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e suas relações com o mundo corporal
Assim como Jesus disse: “Eu não vim destruir a lei, mas vim dar-lhe cumprimento o Espiritismo também não veio destruir a lei cristã.
O Espiritismo completa e explica, em termos claros, os ensinos de Jesus Cristo.

Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira – 26/01/2012

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

ESTUDOS EVANGÉLICOS - 92

“O Evangelho de Jesus Cristo representa perene mensagem dirigida a toda a Humanidade, conscientizando-a a um despertamento para as coisas de Deus. Os ensinamentos neles contidos representam régio presente dos Céus, através do qual é feita uma convocação, ampla e irrestrita, de todos os seres humanos para uma luta incessante colimando a “Reforma Íntima”, indispensável para propiciar mais estreita aproximação entre as criaturas e o seu Criador.
Jesus Cristo, Espírito da mais relevante hierarquia espiritual, desceu ao denso ambiente da Terra - mundo de expiação e de provas - para aqui desempenhar a mais fulgurante das missões, demonstrando assim a extensão do seu incomensurável amor pelos seus irmãos menores que ainda estão palmilhando o árduo caminho da evolução espiritual, tendo para isso de pelejar contra viciações terríveis como o obscurantismo, a superstição, o fanatismo e o apego aos dogmas e à observância de vãs tradições e ritualismos que a nada conduzem.”      

(Texto extraído do “Curso de Aprendizes do Evangelho” da FEESP)

Esquema didático dos Textos Sagrados:

1- “Antigo Testamento” (Antiga Aliança)
- assuntos históricos (história do povo hebreu)
- assuntos doutrinais (ensinamentos, recomendações, provérbios...)          
- assuntos proféticos (profecias anteriores à vinda de Jesus)
2 -“Novo Testamento” (Nova Aliança) – “Boa Nova”
- assuntos históricos (vida e ensinamentos de Jesus – Evangelhos)
- assuntos doutrinais (recomendações - Epístolas)
- assuntos proféticos (apocalipse – Evangelho de João)
(Evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e João)
(Epístolas - cartas de: Paulo, Tiago, Pedro, João e Judas Tadeu).                        
“O Evangelho Segundo o Espiritismo”- (Allan Kardec – 28 capítulos).
- textos evangélicos (código de moral universal).
- esclarecimentos à luz da Doutrina Espírita.
- instruções dos Espíritos.
As matérias contidas nos Evangelhos podem dividir-se em cinco partes:
1ª - os atos comuns da vida do Cristo; 2ª- os milagres; 3ª- as predições; 4ª - as palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas; 5) o ensino moral.
As quatro primeiras têm sido objeto de controvérsias; a última, porém, conservou-se constantemente inatacável.
O “Evangelho Segundo o Espiritismo” diferencia-se do Evangelho comum, adotado pela Igreja, por conter apenas a parte do ensino moral e as instruções dos Espíritos podendo constituir, propriamente falando, um código moral universal, sem distinção de culto.

Texto organizado por Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira – 15/01/2012

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

ANO NOVO – VIDA NOVA ? – 94

O que muda, com certeza, é o Calendário: “folhinhas” novas; novas agendas de compromissos... A vida continua!

A “passagem de ano” nos sugere, entretanto, algumas mudanças em nossa maneira de viver, o que depende da nossa vontade, dos nossos esforços e das circunstâncias.

Uma rápida lembrança do que foram nossos encantos e desencantos, no ano que passou; uma reflexão a respeito do que apreciamos ter feito, bem como do que nos arrependemos por ter feito, ou deixado de fazer, pode nos levar a importantes procedimentos de renovação e de mudança na maneira de pensar, de sentir, de falar, e de interagir socialmente.

O pensamento pode ser mais fortalecido, melhor controlado, mais otimista e seguro, dissipando-se as dúvidas e enriquecendo-o com mais conhecimento daquilo que nos afeta.

O sentimento pode ser mais suave e agradável se nos assegurarmos no equilíbrio emocional, na paciência, na compreensão e na resignação.

Pode também ser mais virtuoso, quando voltado para a solidariedade, o amor ao próximo, à caridade.

O falar pode ser mais explícito, mais decisivo, menos arrogante e mais proveitoso, se expressar sinceridade de pensamento, amabilidade e mais atenção naquilo que se ouve e que se diz numa conversação.

A interação social, assim aprimorada, virá certamente proporcionar um motivo a mais para que o novo ano que se inicia seja promissor para nós e para a sociedade em que estamos integrados.

As mudanças educativas melhoram o convívio no lar, na escola, no trabalho e em todas as instituições que se valem do relacionamento humano, propiciando a todos o bemestar tão desejado. Isso significa um Feliz Ano Novo.

Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira – 27/12/2011

domingo, 18 de dezembro de 2011

INSPIRAÇÕES NATALINAS - 93

Independente de convicções religiosas e culturais, o Natal sempre nos inspira para o congraçamento e a solidariedade.

O tempo de Natal é propício à harmonização entre pessoas em desavenças, à reconciliação e à confraternização.

O sentimento de solidariedade cresce e desenvolve-se, entre os homens, sem distinção de raça ou de cor, desta ou daquela posição social ou financeira.

A solidariedade leva as pessoas a se auxiliarem mutuamente, o que proporciona a alegria e a felicidade de uns e de outros.

Inúmeras campanhas assistenciais alcançam admiráveis sucessos pela época das festas natalinas; e a união das pessoas, no esforço conjunto em busca da melhoria da vida social, deixa transparecer certa esperança no concerto universal.

A esse clima de igualdade, fraternidade e amor, é que se costuma denominar “Natal Solidário”.

Infelizmente, porém, passado o Natal, eis que a prodigiosa força da solidariedade vai se arrefecendo diante dos interesses pessoais e das imperfeições humanas: egoísmo, orgulho, inveja, indiferença...

Permanece, todavia, a virtude da solidariedade nos corações dos verdadeiros solidários.

Façamos, pois, de todos os nossos dias, um dia de “Natal Solidário”. É isso que aprendemos na “Escola da Vida”.

Luiz Gonzaga S. Ferreira – Araraquara, 18/12/2011

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

JESUS – O CRISTO DE DEUS - 91

Embora sendo bastante conhecida a história da vida de Jesus, e comemorado com regozijo o Natal pelo seu nascimento há mais de vinte séculos, grande parte da Humanidade não tem, ainda hoje, a exata compreensão do que representa o Cristo de Deus no plano do Criador.

“Cristo” é uma palavra de origem grega que significa “purificado”. É a denominação dada a Jesus, como sendo um enviado de Deus digno de sua missão aqui na Terra.

Assim o Messias, tão esperado desde setecentos anos antes da sua chegada como dizem as antigas escrituras, passaria quase despercebido se não fossem os registros evangélicos redigidos por seus discípulos: Mateus, Marcos, Lucas e João.

Nascido na Palestina, tendo por leito uma modesta manjedoura, Jesus reencarnou na Terra em evidente demonstração da sua humildade.

O próprio povo que tanto se preparara para recebê-lo não o identificou como o emissário de Deus, embora desde criança tenha exemplificado pensamentos e atitudes como Espírito de elevadíssima condição, uma vez já integrado na unidade da Criação: compadecia-se com o sofrimento dos homens e deixava transparecer o seu amor à Humanidade.

Relativamente poucos foram os que conheceram, compreenderam e aceitaram sua mensagem que logo foi desvirtuada no seu verdadeiro sentido.

Algumas passagens evangélicas, interpretadas isoladamente e pela letra - Jesus falava por parábolas - fizeram com que a figura do Messias fosse tomada como sendo o próprio Deus encarnado como homem, apesar das advertências nesse sentido terem sido feitas pelo Mestre.

Cabe ao Espiritismo o restabelecimento da Verdade em que se fundamenta a Doutrina Espírita.

Os espíritas, compenetrados do verdadeiro sentido do Cristianismo, conhecedores da missão sublime de Jesus para com os homens, devem conhecer, estudar e divulgar o “O Evangelho Segundo o Espiritismo” de Allan Kardec, um dos livros básicos da Doutrina Espírita.

  • Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira – 10/12/208
  • Consulta: “Tempo de Transição” (Juvanir Borges de Souza)

DIVULGAÇÃO DA DOUTRINA ESPÍRITA - 9O

Todos nós, espíritos encarnados ou não, seres inteligentes da natureza, estamos em busca da verdade.

A verdade consiste na exata igualdade de uma representação (informação, ensinamento conhecimento, revelação...) com a realidade representada.

“Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. É um preceito evangélico.

Bem sabemos que não basta ter apenas o conhecimento sem que ele seja assimilado e praticado. Todavia a assimilação requer necessariamente o prévio conhecimento.

Assim como acontece com as verdades alcançadas pela ciência e pela filosofia as revelações religiosas, coerentes com os princípios científicos e filosóficos da lógica e da razão, devem ser, cuidadosamente, divulgadas para o bem da Humanidade.

O espírita convicto e sincero sente a necessidade de difundir tantas verdades que têm permanecido ocultas, uma vez que conhece a recomendação evangélica segundo a qual o cristão deve fazer com que brilhe a sua luz ao invés de colocá-la sob o “alqueire”.

Atualmente a divulgação da Doutrina Espírita, fundamentada na verdade revelada e demonstrada experimentalmente; que reconhece, no Amor de Deus e nos ensinos esclarecidos de Jesus, a grande força que propulsiona todas as criaturas para a esperança; na transformação de toda a Humanidade, conta com recursos fornecidos pelo progresso e pela tecnologia (a imprensa, o livro, a tribuna, o rádio, a TV, a Internet, a música e as artes em geral, assim como a mediunidade)

A propagação de todas as verdades e ensinamentos espíritas depende, entretanto, da conscientização, do conhecimento, da vontade e do esforço dos espíritas.

Compete a nós pequenos obreiros, agraciados pelo conhecimento das verdades espíritas, torná-las conhecidas de nossos familiares, amigos, companheiros, e demais interessados, através da divulgação e da vivência da Doutrina Espírita.

  • Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira – 03/12/2011
  • Consulta: “Tempo de Transição” (Juvanir Borges de Souza) - FEB

O ANTROPOCENTRISMO E O PERIGO DE VIVER - 92

O termo “antropocentrismo”, por ser pouco utilizado no linguajar comum, não é muito conhecido. No entanto a ideia e o sentimento, que ele encerra, constituem grave e significativo problema para a Humanidade e, portanto, para a  vida de todos nós.

Comecemos pela sua definição com o auxílio de dicionários: Antropocentrismo é: “s.m. Filosofia que considera o homem como o centro do universo.” (Dicionário Larousse Cultural); Antropocentrismo é: “s.m. Filos. Atitude ou doutrina antropocêntrica” (Dicionário Aurélio).

É sobre o aspecto de “atitude antropocêntrica”, que vamos procurar discorrer.

Conscientemente ou não o homem está procedendo, muitas vezes, de forma não condizente com as sábias leis da Natureza, por conta de sua autoconfiança estimulada por interesses próprios, como se fosse o centro de todo o poder universal esquecendo-se de que ao Criador cabe a providencial e sábia harmonização dessas leis.

Se é natural que estejamos ficando, cada vez mais temerosos com as perspectivas de terremotos, maremotos, enchentes, guerras, deslizamentos e efeitos de radiatividade, devemos nos preocupar também com os desmandos que ocorrem entre os homens: atitudes egoísticas e interesseiras; decisões impensadas e oportunistas; desentendimentos políticos, sociais e familiares.

Devemos sempre ter em conta que a conscientização e a formação moral, social e religiosa podem minimizar o perigo de viver.

Luiz Gonzaga S. Ferreira - Araraquara, 27/03/2011

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O ALCANCE DA GRATIDÃO - 91

A gratidão é uma das nossas maiores virtudes, não apenas pelo seu significado de reconhecimento e consideração, o que já denota uma boa formação educacional, mas principalmente pelo seu alcance em termos de inter-relacionamento e solidariedade.

A sua expressiva e sincera manifestação, por palavras gestos e atitudes, significa para o digno merecedor, eflúvios de satisfação pessoal e sentimentos estimuladores. É fermento que faz crescer o bolo da solidariedade; é incentivo para que se multipliquem os bons serviços e favores prestados.

A gratidão oculta permanece no âmbito do sentimento de quem se sente grato não repercutindo diretamente no seu merecedor. Geralmente decorre do comodismo, da negligência ou da falta de consideração.

É bem verdade que o praticante do bem não deve ficar esperando recompensas e manifestações, uma vez que a boa intenção e a bondade espontâneas já trazem consigo o conforto íntimo do bem praticado.

É verdade também que a gratidão, quando manifestada, confere o conforto moral e o bem estar, reciprocamente, aos que agradecem e aos que a merecem.

Daí a necessidade de proclamar a importância da gratidão e o seu alcance espiritual, bem como de incluir o assunto nos programas educacionais,

Há no mundo muitas pessoas reconhecidas, mas são poucas as que cultivam e sabem demonstrar a gratidão.

A demonstração exagerada e bajuladora da gratidão pode provocar a vaidade e a presunção.

A ingratidão demonstra, descaso e falta de consideração sendo, por isso, uma imperfeição a ser considerada.

Para o cultivo dos sentimentos, das atitudes, dos gestos nobres de gratidão, é preciso afastar de nós a indiferença, os preconceitos, o orgulho e o comodismo.

Luiz Gonzaga S. Ferreira - Araraquara, 19/03/2011

ESTÁGIOS DOUTRINÁRIOS - 89

A Doutrina Espírita tem por objetivo proporcionar a evolução e o progresso espiritual de seus adeptos.

Todavia não transforma o caráter de seus profitentes por milagre ou por um passe de mágica.

São necessárias duas iniciativas pessoais para que se possa beneficiar dessa providencial influência: 1ª- aceitar com convicção, e espontaneamente, os ensinamentos espíritas; 2ª praticar, na medida do possível, o aprendizado.

Muitos se dizem espíritas por aceitarem, como reais, os fenômenos mediúnicos; outros por admirarem a beleza da filosofia e o realismo da ciência espírita; outros por buscarem nas instituições espíritas a cura para seus males físicos e emocionais; há os que se esforçam por colocar em prática apenas aquilo que não exija sacrifícios e renúncias.

Cada qual se encontra em seu estágio de evolução moral com relação à assimilação dos ensinamentos espíritas decorrentes dos Evangelhos de Jesus.

A evolução espiritual é lenta e gradativa, nem só pela dificuldade de conhecimento e falta de vontade mas, principalmente, pelo apego ao comodismo e ao materialismo a que estamos sujeitos.

O maior perigo consiste na eventualidade de se permanecer estacionado em um estágio inferior de desenvolvimento espiritual.

É possível distinguir outro grupo numeroso dos que são propensos a alargar seus conhecimentos espíritas fixando-se nos estudos científicos e filosóficos em detrimento do exercício da humildade, da caridade, e da prática do bem.

São pessoas sinceras aplicadas ao estudo e defensores da verdade; esquecem porém de que todo o conhecimento adquirido só é válido quando aplicado no próprio aperfeiçoamento intelectual e moral, bem como de outros com os quais se relaciona.

“Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más.' (“O Evangelho segundo o Espiritismo”)

  • Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira - 26/11/2011
  • Consulta: “Tempo de Transição” (Juvanir Borges de Souza - FEB)

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A IMPORTÂNCIA DO DISCERNIMENTO - 90

inteligencia

O “discernimento” é o ato ou faculdade de discernir, isto é, distinguir uma coisa de outra: cores, formas, tamanhos, sabores, aromas, texturas, significados, pensamentos, ideias, proposições, etc.

Consiste também na capacidade de julgar as coisas de maneira clara e sensata, com critério e juízo.

Em se tratando de coisas materiais o discernimento depende de nossa acuidade sensorial; em se tratando, porém, de situações e fatos subjetivos, depende da agudeza mental, do raciocínio, da versatilidade de conhecimentos, e da flexibilidade de pontos de vista.

É considerável a importância do discernimento quando se pretende analisar situações, tomar decisões e fazer julgamentos corretos. Muitos dos nossos desacertos e consequentes arrependimentos decorrem da imprevidência, da precipitação e da falta ou falha no discernimento.

Tal consideração deveria ser levada em conta quando se propõe reformular currículos e programas de formação educacional: Por que não se preocupar com o desenvolvimento da capacidade de discernir nos procedimentos formais voltados para a formação educacional nas escolas? Por que não equacionar o problema da falta de discernimento entre os responsáveis pelas decisões políticas e sociais?

Com um pouco de atenção podemos constatar a nossa dificuldade de discernimento para tomar decisões, em casa, no trabalho, e em diversas situações sociais.

Luiz Gonzaga S. Ferreira – Araraquara – 13/03/11

A FELICIDADE DE CADA DIA – 88

Preocupados com o pão de cada dia, que nos alimenta o corpo e o espírito, recorremos a Deus através da prece que Jesus nos ensinou: “... o pão nosso de cada dia dai-nos hoje...”

Em busca dos recursos financeiros, que propiciam as nossas aquisições materiais, buscamos no trabalho o salário de cada dia.

Através dos estudos e aprendizagens buscamos conhecimentos e habilidades que possam nos render cultura e reconhecimento.

No esporte obtemos o fortalecimento físico e a destreza corporal.

Nos regimes alimentares e tratamentos medicinais procuramos zelar pela nossa saúde e pela reposição das energias.

Jornais, revistas, televisão, internet, piscina, passeios, automóvel, bares, cinema... Completam nossas ocupações cotidianas.

Ao final do dia estamos exaustos e só nos resta repousar.

Contudo, nos indagamos: Será que estamos vivenciando a nossa felicidade de cada dia?

O que é a felicidade?

Consideremos a seguinte definição: Felicidade é "o estado de perfeita satisfação íntima, ventura." (Dicionário Larousse Cultural)

O Espiritismo nos ensina que a felicidade plena não é deste mundo; a felicidade que por hora podemos alcançar é uma felicidade relativa ao nosso aperfeiçoamento espiritual.

Mesmo assim, insistimos: - Ao menos essa felicidade relativa nós estamos conseguindo encontrar? Estamos procurando alcançar? Como poderemos vivenciá-la?

Prováveis respostas:

- nem sempre a encontramos... - A vida está muito conturbada: noticiários e publicações em jornais populares dão conta, quase que exclusivamente, de tragédias, corrupções, injustiças e desmandos sociais;

- muitas vezes procuramos alcançar mas, traídos pelos próprios pensamentos conscientes e inconscientes, somos assediados por sentimentos de medo, tristeza e angústia, que nos fazem sentir infelizes;

- para vivenciá-la precisamos nos re-educar e fazer a nossa reforma íntima que inclui necessariamente o controle dos pensamentos, dos sentimentos e das palavras, avivando a fé e a esperança.

Sugestão: Em nossa prece vamos acrescentar ao pedido do pão nosso de cada dia... A felicidade de cada dia...

Texto elaborado por Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira - 16/11/201

Categoria: CONHECIMENTO ESPÍRITA
Escrito por luzagas às 21h37
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PRESENTE, PASSADO E FUTURO – 87

 Sabemos que o tempo não para; estamos vivendo o presente, tempo em que pensamos e operamos.

Todos nós experimentamos a necessidade de viver, de gozar, de amar e ser feliz.

Frequentemente nos recordamos de fatos, ocorrências, e pessoas, de um tempo passado não muito distante, em que éramos menos idosos, jovens, e até crianças.

Sobre o futuro apenas imaginamos, esperançosos, que seja uma possível sequência natural das nossas atividades presentes, embora sem cogitar em saber como terminaremos a vida atual.

Muitos desconhecem que tiveram vidas anteriores, em uma ordem sequencial de experiências, aprendizagens, oportunidades e comprometimentos, em um passado significativo.

Desconhecem também que terão vidas futuras em uma consequente e infinita continuidade natural e progressiva em termos de aprimoramento intelectual e moral.

A Doutrina Espírita nos esclarece a respeito da vida, da morte, do nascer de novo, e das vidas sucessivas.

Como seres animais, somos dotados de fluido vital; como seres humanos somos os seres inteligentes da Natureza; como Espíritos somos criados simples e ignorantes, mas dotados de todo potencial para evoluir.

Para evoluir temos que viver, pensar, aprender, discernir e nos modificar.

Para viver, aprender e modificar temos que passar pelas fases da infância, da adolescência, da juventude, da idade adulta, e da velhice.

A velhice é o declínio da vida material que nos leva à morte física. Mas a vida espiritual não pode ser interrompida, porque a evolução é infinita. Daí a necessária reencarnação que resulta nas vidas sucessivas.

Graças à Lei Natural do Progresso fomos criados e iniciamos nosso aprendizado em vidas passadas; estamos experimentando a vida presente e continuaremos evoluindo em vidas futuras.

Saibamos aproveitar bem a vida presente e as vidas futuras, agradecendo a Deus pelas oportunidades das vidas passadas.

  • Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira – 12/11/2011
  • Consulta: Livros básicos da Doutrina Espírita

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

ANIMOSIDADES OFENSAS E MELINDRES - 89

São sentimentos, agressividades, e estados emocionais, a que nós estamos sujeitos a experimentar, ou a proporcionar, por força de nossa fragilidade afetiva,

Animosidade é: “Sentimento de hostilidade em relação a alguém, que o impele a desejar o mal, a fazer qualquer prejuízo, estrago; antipatia, ressentimento, malquerença.” (Dic. Larousse Cultural)

Ofensa é: “Palavra, ação que fere alguém na sua dignidade; injúria, calúnia, difamação, ultraje, agravo.” (Dic. Larousse Cultural)

Melindre é: “Delicadeza no trato; pudor, recato, decência; facilidade em se ofender, suscetibilidade.” (Dic. Larousse Cultural)

Considerando: a importância do relacionamento humano em todos os empreendimentos e atividades, quer seja na família, no trabalho, nos estudos, nos entretenimentos, nos negócios; e tendo em conta que o sucesso desse relacionamento depende da qualidade da comunicação entre seus participantes, reconhecemos o quanto os mencionados empecilhos são prejudiciais.

Daí o motivo para nos preocuparmos com as “animosidades”, com as “ofensas” e com os “melindres” que podem, inesperadamente, surgir em nossos ambientes de convivência, tanto da nossa parte como de outros.

O cuidado com as palavras é essencial; a preparação psicológica de todos deve ser feita com habilidade, descontração, confiança e sinceridade; a simpatia pode ser cultivada com respeito e dignidade; a compreensão, e as escusas devem ser acatadas no sentido de dissipar ressentimentos e fortalecer a união.

Luiz Gonzaga S. Ferreira - Araraquara, 06/03/2011

domingo, 6 de novembro de 2011

O PRINCÍPIO ESPIRITUAL E OS ESPÍRITOS - 86

A fim de conhecermos o ser humano, em sua natureza integral, uma vez conhecida a gênese orgânica que deu origem a seu corpo físico, devemos conhecer também a sua gênese espiritual.

Assim como a existência do princípio vital, a existência do princípio espiritual é comprovada pela lei natural de causa e efeito: “Todo efeito tendo uma causa, todo efeito inteligente há de ter uma causa inteligente”.

O ser humano pensa, tem sentimento e consciência, idealiza e cria, por ser dotado do princípio espiritual além do princípio vital.

Podemos dizer que os Espíritos, seres inteligentes da Criação, são individualizações do princípio espiritual que povoam o Universo fora do mundo material.

Assim como Deus criou, desde toda eternidade, os mundos materiais, deve ter criado, desde toda eternidade, os seres espirituais.

Ainda desconhecemos a origem dos seres espirituais, mas as revelações espíritas nos esclarecem que os Espíritos são criados, todos igualmente, simples e sem conhecimentos, dotados porém de todas as potencialidades para serem desenvolvidas: o livrearbítrio, a vontade, a consciência, o pensamento, o amor.

O progresso é condição normal dos Espíritos, que evoluem para a perfeição.

“Os Espíritos estão por toda a parte. Povoam infinitamente os espaços infinitos. Estão sempre ao vosso lado, observando e agindo sobre vós sem o perceberdes...” (O L.E.)

Para nós (Espíritos encarnados) os Espíritos não têm uma forma determinada. “O Espírito é, se quiserdes, uma chama, um clarão ou uma centelha etérea” (O L.E.)

Para exercitar e desenvolver as suas potencialidades os Espíritos valem-se da matéria. Daí a necessidade de habitarem um corpo material.

A encarnação do Espírito em um corpo humano tem duplo motivo uma vez que o corpo é, simultaneamente, o envoltório e o instrumento do Espírito.

  • Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira – 05/11/2011
  • Consulta: “A Gênese” – “O Livro dos Espíritos” (Allan Kardec)

domingo, 30 de outubro de 2011

O PRINCÍPIO VITAL E A EVOLUÇÃO ORGÂNICA - 85

A matéria orgânica é toda a matéria primitiva transformada e que constitui o corpo dos vegetais e animais.

Existe na matéria orgânica um princípio especial, a que se denomina princípio vital, que propicia a vida desses seres da Natureza.

Assim como os animais, as plantas nascem, vivem, alimentam-se, respiram, crescem, reproduze-se e morrem.

Tudo nos indica que os animais estão um degrau acima dos vegetais na evolução orgânica dos seres vivos, uma vez que estes se acham livres a procura de alimento.

Cientificamente constata-se que entre o reino vegetal e o reino animal não há nenhuma delimitação nitidamente marcada, donde se conclui que a vida segue uma evolução orgânica natural.

“Do ponto de vista corpóreo e puramente anatômico, o homem pertence à classe dos mamíferos, dos quais unicamente difere por alguns matizes na forma exterior. Quanto ao mais, a mesma composição de todos os animais, os mesmos órgãos, as mesmas funções e os mesmos modos de nutrição, de respiração, de secreção, de reprodução. Ele nasce, vive e morre nas mesmas condições e, quando morre, seu corpo se decompõe, como tudo que vive... Como estes, ao morrer, restitui a terra o oxigênio, o hidrogênio, o azoto e o carbono que se haviam combinado para formá-lo; e esses elementos, por meio de novas combinações, vão formar outros corpos minerais, vegetais e animais.”

Por mais que nos orgulhemos de nosso corpo físico temos que reconhecer que ele é o último elo de animalidade na Terra.

Assim estudada a gênese orgânica, devemos estudar a gênese espiritual a fim de conhecermos o ser humano em sua integral natureza. É o assunto a ser tratado no próximo texto.

  • Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira – 29/10/2011
  • Consulta: "A Gênese" (Allan Kardec)

DISCIPLINA SEM IMPOSIÇÃO - 88

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A “disciplina” considerada comportamento, atitude, postura, pode ser definida como: “Regime de ordem imposta ou livremente consentida; ordem que convém ao funcionamento regular de uma organização (militar, escolar, etc.).” (Dicionário Aurélio)

A “disciplina sem imposição” é a disciplina livremente consentida e diferenciada da disciplina imposta pela força, pelo poder absoluto ou pela condição de domínio.

A ordem disciplinar é recomendável, e necessária, em qualquer lugar em que se propõem, coletivamente, promover atos, esforços e demais atividades, quer sejam domésticas, profissionais, culturais, intelectuais, recreativas, religiosas.

A disciplina desejável pode ser obtida por diferentes meios e providências os quais podem ser adotados isoladamente ou conjugados: adoção de normas e regulamentos a serem seguidos por todos; entendimentos prévios; coordenação efetiva e solidária; advertências cabíveis, esclarecimentos oportunos...

São notáveis as atitudes disciplinares naturais que procedem de uma educação proveitosa: ouvir com atenção e respeito aquilo que outra pessoa está falando; manter-se em silêncio e respeito nos momentos em que se requer a atenção de todos; não se afastar do local em que outros estão fazendo seus pronunciamentos; respeitar as opiniões e pontos de vistas divergentes, aguardando o instante propício para argumentar, e o fazer sempre com respeito e com dignidade.

A disciplina opressiva deprime, desestimula, e pode desencadear tensões emocionais e animosidades comprometedoras.

Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira - Araraquara, 27/02/2011

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A CRIAÇÃO DO UNIVERSO - 84

Consideremos o Universo como o conjunto de tudo quanto existe, (incluindo-se a Terra, os astros, as galáxias e toda a matéria disseminada no espaço), tomando como um todo; é o cosmo, o macrocosmo.

Procurando entender o começo absoluto de todas as coisas vamos reconhecer a existência de Deus: “Inteligência Suprema, causa primária de todas as coisas”.

Partimos da existência da matéria cósmica primitiva que continha os elementos materiais, fluídicos e vitais necessários à composição de todas as coisas.

A matéria cósmica primitiva, certamente criada por uma inteligência suprema a qual nós  denominamos Deus, achava-se submetida a leis naturais destinadas a assegurar a plena  estabilidade dos mundos, bem como o princípio vital e a multiplicação dos seres naturais.

Sob o império das leis naturais a matéria cósmica primitiva continua existindo e sofrendo as transformações necessárias, que levam do gérmen ao fruto maduro.

A substância etérea (fluido cósmico), mais ou menos rarefeita que se difunde pelos espaços interplanetários e penetra os corpos, nada mais é que a mesma substância primitiva transformada.

Quanto à criação dos Espíritos e do mundo espiritual não temos ainda condições de saber, segundo nos diz Allan Kardec em “A Gênese”.

Extasiados diante da imensidão do Universo reconhecemos quanto é pequena a Terra, o planeta que habitamos.

O conjunto dos estudos sobre a formação da Terra é a ciência denominada Geologia.

Graças à Geologia a história da formação do mundo em que vivemos é fundamentada na observação das camadas superpostas da crosta terrestre, que indicam os sucessivos períodos de transformações, e afastam as superstições descabidas.

Os seres vivos: vegetais, animais, e o homem, foram surgindo ao longo dos milênios, à medida que as condições naturais permitiam.

  • Texto organizado por Luiz Gonzaga S. Ferreira – 22/10/2011
  • Consulta: “A Gênese” (Allan Kardec)

COMO LIDAR COM AS DIVERGÊNCIAS - 87

Divergências ou desacordos podem ocorrer com relação a ideais, a ideias, a maneiras de pensar, de agir e de sentir.

Se, por um lado, essa diversidade estimula a criatividade bem como a concorrência e a multiplicação de opções produtivas, por outro lado pode causar desentendimentos, ressentimentos e até mesmo dissensões, se não soubermos lidar com elas.

Outra ocorrência negativa que pode advir das divergências consiste no partidarismo, ou seja, na formação de grupos isolados e opostos, o que acaba por desarticular e enfraquecer o todo.

A desunião pode gerar atritos, conflitos, intrigas, inimizades que são indesejáveis em ambientes onde deveria reinar a compreensão o entendimento, a solidariedade e a fraternidade.

Se, examinados criteriosamente e com imparcialidade, poderemos constatar que cada um dos pontos de vista divergentes apresenta aspectos justificáveis e úteis para a composição de um programa, de um projeto ou de uma realização.

Um ou mais mediadores poderão assumir, conscientemente e com conhecimento de causa, a responsabilidade de lidar com problemas tais que podem surgir nos meios familiares, de trabalho, de estudo, e de atividades recreativas, religiosas, etc.

Para lidar com as divergências, alguns cuidados especiais devem ser previstos e tomados, sempre com cautela, habilidade, lucidez, imparcialidade, moderação e respeito, para evitar as consequências negativas: tensão emocional, melindres, aversões, desestímulos, negligências e separações.

Acima de qualquer incompatibilidade, crítica, desentendimento, ou repreensão, deve pairar sempre a compreensão, a boa vontade, a humildade e a fraternidade. Somos todos irmãos!

A prática habitual do diálogo, da participação conjunta de todos, da transparência de todas as proposições, realizações, aspirações e sugestões, são providências cabíveis e necessárias em todos os ambientes em que se pratique o relacionamento humano.

Luiz Gonzaga S. Ferreira - Araraquara, 17/02/2011

domingo, 23 de outubro de 2011

LAÇOS DE FAMÍLIA E PARENTESCO - 83

Os laços de família constituem uma lei da Natureza.

Todas as formas de relacionamento social são necessárias para propiciar a evolução humana, mas os laços familiares são os mais significativos por aproximarem mais fortemente uns aos outros de seus membros.

De todas as associações existentes na Terra nenhuma talvez seja importante como a família devido à sua função natural de educar e de regenerar espíritos reencarnados.

Na família os laços que unem as pessoas são de duas espécies: os laços consanguíneos e os laços espirituais.

Os laços consanguíneos resultam apenas da união biológica do casal e são frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, mesmo na existência atual.

Os laços espirituais são duráveis e se perpetuam no mundo dos Espíritos.

A família terrestre é formada de Espíritos encarnados de diversas índoles espirituais, porquanto nela se encontram, comumente, afetos e desafetos, amigos e inimigos, para os ajustes e reajustes indispensáveis ao progresso e evolução moral.

Por outro lado os Espíritos se aglutinam mediante planejamento, quando não impositivamente, por igualdade dos gostos e por afeição.

Atendendo aos impositivos do progresso, os espíritos se revezam no mundo, ora desempenhando o papel de pais, ora de filhos ou outros graus de parentesco, aprendendo assim, gradativamente, as lições de amor.

Uma vez esclarecido o importante e providencial papel da família para a evolução individual e da Humanidade, evidencia-se a responsabilidade dos pais e dos mais compreensivos familiares e parentes, quanto ao compromisso espiritual de promover, vivenciar, e preservar, os valores morais através da educação e do bom relacionamento.

Para viver bem em família é necessário: aproximação, mesmo que virtual, de seus membros; convivência fraternal e prestativa; apreço e consideração de uns para com os outros; precaução quanto às possíveis divergências e desentendimentos.

  • Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira – 24/09/2011
  • Consulta: “Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita” (FEB)

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A COMODIDADE E O COMODISMO - 86

Não é à toa que os compartimentos das casas, ou moradias, são denominados “cômodos” uma vez que são construídos, arrumados e ornamentados para a “comodidade” de seus moradores.

Comodidade significa bemestar, conforto, praticidade, qualidade de ser ou de estar bem.

Essa “qualidade de ser ou de estar bem”, ou seja a “comodidade”, é um estado pessoal a que todos nós almejamos não apenas em relação à vida física mas, principalmente, quanto aos aspectos imateriais da vida: pensamentos e recordações, sentimentos e emoções, entusiasmo e criatividade.

A comodidade deve ser procurada com paciência e perseverança; elaborada com planejamento e habilidade; conquistada dignamente com esforço e respeito, e preservada com cuidado e disciplina.

O descanso e o repouso reparadores de nossas energias requerem certas comodidades, tais como: silêncio, aconchego, pouca luz e pouca movimentação...

O trabalho físico requer local adequado, instrumentos e material próprios para cada finalidade.

O trabalho intelectual requer as condições facilitadoras para concentração, leitura, pesquisas e experimentações.

O equilíbrio emocional requer: bons pensamentos, paz de consciência, e harmonização dos sentimentos.   

Entende-se por “comodismo” a atitude que leva a tudo fazer, ou a nada fazer, para usufruir da própria comodidade com menor esforço e consideração. A pessoa comodista alimenta inconscientemente o egoísmo no íntimo do seu ser.

Ao comodista aplica-se bem o que diz o dito popular: “... primeiro eu, segundo, terceiro eu também; eu não vou por azeitona na empada de ninguém...”

A educação é o melhor remédio para o mal do comodismo.

Luiz Gonzaga S.Ferreira - 13/02/2011

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