Embora sendo bastante conhecida a história da vida de Jesus, e comemorado com regozijo o Natal pelo seu nascimento há mais de vinte séculos, grande parte da Humanidade não tem, ainda hoje, a exata compreensão do que representa o Cristo de Deus no plano do Criador.
“Cristo” é uma palavra de origem grega que significa “purificado”. É a denominação dada a Jesus, como sendo um enviado de Deus digno de sua missão aqui na Terra.
Assim o Messias, tão esperado desde setecentos anos antes da sua chegada como dizem as antigas escrituras, passaria quase despercebido se não fossem os registros evangélicos redigidos por seus discípulos: Mateus, Marcos, Lucas e João.
Nascido na Palestina, tendo por leito uma modesta manjedoura, Jesus reencarnou na Terra em evidente demonstração da sua humildade.
O próprio povo que tanto se preparara para recebê-lo não o identificou como o emissário de Deus, embora desde criança tenha exemplificado pensamentos e atitudes como Espírito de elevadíssima condição, uma vez já integrado na unidade da Criação: compadecia-se com o sofrimento dos homens e deixava transparecer o seu amor à Humanidade.
Relativamente poucos foram os que conheceram, compreenderam e aceitaram sua mensagem que logo foi desvirtuada no seu verdadeiro sentido.
Algumas passagens evangélicas, interpretadas isoladamente e pela letra - Jesus falava por parábolas - fizeram com que a figura do Messias fosse tomada como sendo o próprio Deus encarnado como homem, apesar das advertências nesse sentido terem sido feitas pelo Mestre.
Cabe ao Espiritismo o restabelecimento da Verdade em que se fundamenta a Doutrina Espírita.
Os espíritas, compenetrados do verdadeiro sentido do Cristianismo, conhecedores da missão sublime de Jesus para com os homens, devem conhecer, estudar e divulgar o “O Evangelho Segundo o Espiritismo” de Allan Kardec, um dos livros básicos da Doutrina Espírita.
- Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira – 10/12/208
- Consulta: “Tempo de Transição” (Juvanir Borges de Souza)
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