A Doutrina Espírita tem por objetivo proporcionar a evolução e o progresso espiritual de seus adeptos.
Todavia não transforma o caráter de seus profitentes por milagre ou por um passe de mágica.
São necessárias duas iniciativas pessoais para que se possa beneficiar dessa providencial influência: 1ª- aceitar com convicção, e espontaneamente, os ensinamentos espíritas; 2ª praticar, na medida do possível, o aprendizado.
Muitos se dizem espíritas por aceitarem, como reais, os fenômenos mediúnicos; outros por admirarem a beleza da filosofia e o realismo da ciência espírita; outros por buscarem nas instituições espíritas a cura para seus males físicos e emocionais; há os que se esforçam por colocar em prática apenas aquilo que não exija sacrifícios e renúncias.
Cada qual se encontra em seu estágio de evolução moral com relação à assimilação dos ensinamentos espíritas decorrentes dos Evangelhos de Jesus.
A evolução espiritual é lenta e gradativa, nem só pela dificuldade de conhecimento e falta de vontade mas, principalmente, pelo apego ao comodismo e ao materialismo a que estamos sujeitos.
O maior perigo consiste na eventualidade de se permanecer estacionado em um estágio inferior de desenvolvimento espiritual.
É possível distinguir outro grupo numeroso dos que são propensos a alargar seus conhecimentos espíritas fixando-se nos estudos científicos e filosóficos em detrimento do exercício da humildade, da caridade, e da prática do bem.
São pessoas sinceras aplicadas ao estudo e defensores da verdade; esquecem porém de que todo o conhecimento adquirido só é válido quando aplicado no próprio aperfeiçoamento intelectual e moral, bem como de outros com os quais se relaciona.
“Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más.' (“O Evangelho segundo o Espiritismo”)
- Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira - 26/11/2011
- Consulta: “Tempo de Transição” (Juvanir Borges de Souza - FEB)
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