Divergências ou desacordos podem ocorrer com relação a ideais, a ideias, a maneiras de pensar, de agir e de sentir.
Se, por um lado, essa diversidade estimula a criatividade bem como a concorrência e a multiplicação de opções produtivas, por outro lado pode causar desentendimentos, ressentimentos e até mesmo dissensões, se não soubermos lidar com elas.
Outra ocorrência negativa que pode advir das divergências consiste no partidarismo, ou seja, na formação de grupos isolados e opostos, o que acaba por desarticular e enfraquecer o todo.
A desunião pode gerar atritos, conflitos, intrigas, inimizades que são indesejáveis em ambientes onde deveria reinar a compreensão o entendimento, a solidariedade e a fraternidade.
Se, examinados criteriosamente e com imparcialidade, poderemos constatar que cada um dos pontos de vista divergentes apresenta aspectos justificáveis e úteis para a composição de um programa, de um projeto ou de uma realização.
Um ou mais mediadores poderão assumir, conscientemente e com conhecimento de causa, a responsabilidade de lidar com problemas tais que podem surgir nos meios familiares, de trabalho, de estudo, e de atividades recreativas, religiosas, etc.
Para lidar com as divergências, alguns cuidados especiais devem ser previstos e tomados, sempre com cautela, habilidade, lucidez, imparcialidade, moderação e respeito, para evitar as consequências negativas: tensão emocional, melindres, aversões, desestímulos, negligências e separações.
Acima de qualquer incompatibilidade, crítica, desentendimento, ou repreensão, deve pairar sempre a compreensão, a boa vontade, a humildade e a fraternidade. Somos todos irmãos!
A prática habitual do diálogo, da participação conjunta de todos, da transparência de todas as proposições, realizações, aspirações e sugestões, são providências cabíveis e necessárias em todos os ambientes em que se pratique o relacionamento humano.
Luiz Gonzaga S. Ferreira - Araraquara, 17/02/2011
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