Para praticar a indulgência é preciso compreender, aceitar e dar a essa virtude o seu devido valor, como nos ensina o Espiritismo.
A indulgência é um sentimento de fraternidade, piedade, tolerância, benevolência e amor.
Como sentimento precisa ser cultivado pelo Espírito encarnado que exercita no mundo em que vivemos suas virtudes potencializadas.
Em assim sendo, para ser indulgente é necessário:
- Não ficar procurando os defeitos dos outros e, se os vê, evitar falar deles, divulgá-los; ao contrário, deve ocultá-los para evitar as malevolências e, se possível, atenuar a falta.
- Não fazer observações chocantes ou censura, e sim substituindo-as por bons conselhos e pacientes considerações com respeito e doçura.
Devemos ser severos para conosco e indulgentes para com os outros.
A prática da indulgência acalma, atrai, reergue, ao passo que o rigor desencoraja, irrita e afasta.
Quando perdoar aos seus irmãos, não os abandonem com seus erros e imperfeições; levai-lhes o amor ao mesmo tempo em que o perdão.
Lembremo-nos de que quando pedimos a Deus o perdão de nossas faltas somos perdoados, embora tenhamos que nos recompor diante delas.
Ofereçamos, portanto, ao irmão faltoso, as oportunidades para o seu reerguimento diante do bem e do aperfeiçoamento espiritual.
Se as imperfeições de uma pessoa não prejudicam senão a ela mesma, não há utilidade em fazer conhecê-las por outros; mas se podem causar prejuízos a outros é preferível alertar as possíveis vítimas.
Texto elaborado por Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira – 15/03/2012
Consulta: “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (Allan Kardec)
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