Diante do mundo maior constituímos uma grande família, pois somos todos irmãos perante o Criador do Universo.
Vivemos, porém em grupos pequenos e diversos a fim de exercitar a fraternidade suprema.
No convívio familiar temos, no cotidiano, a companhia das criaturas mais ligadas a nós por laços de sangue e de parentesco: esposo ou esposa, pais e filhos, netos, tios, sobrinhos, cunhados...
E, por mais que nos diferenciemos na maneira de ser, de pensar e de sentir, estamos sempre defrontados em família pelas ocasiões de crises, de entendimentos, de aprendizados, ajustes e desajustes.
Em todas as circunstâncias devemos lembrar de que ali fomos colocados, transitoriamente em regime de intimidade, a fim de aprender uns com os outros e nos amparar reciprocamente.
Nos meios familiares suportamos dificuldades e desacertos para atingir determinados conhecimentos; atravessar tentações aflitivas das quais só nos livramos graças ao amparo dos que convivem conosco.
Da parte de cada um de nós é preciso que estejamos atentos ao que necessariamente devemos fazer para a tarefa bendita do auxilio mutuo que deve ocorrer com amor, com dedicação e presteza.
Sempre que o mal se estabeleça nos meios familiares devemos evitar o desespero, a irritação, o desânimo, e qualquer ressentimento, da parte de cada um. Isso não é fácil e exige de todos a compreensão, a calma e a colaboração, o otimismo, a prece, e a união que expressa a fraternidade.
Convém lembrar que o convívio familiar não se restringe ao espaço doméstico uma vez que as distâncias podem ser reduzidas pela força da comunicação e pelo reforço da fraternidade.
A vizinhança é uma extensão diferenciada do lar... Uma abertura a mais para exercitarmos a ampliação do nosso amor ao próximo.
Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira – 31/01/2012
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