O “discernimento” é o ato ou faculdade de discernir, isto é, distinguir uma coisa de outra: cores, formas, tamanhos, sabores, aromas, texturas, significados, pensamentos, ideias, proposições, etc.
Consiste também na capacidade de julgar as coisas de maneira clara e sensata, com critério e juízo.
Em se tratando de coisas materiais o discernimento depende de nossa acuidade sensorial; em se tratando, porém, de situações e fatos subjetivos, depende da agudeza mental, do raciocínio, da versatilidade de conhecimentos, e da flexibilidade de pontos de vista.
É considerável a importância do discernimento quando se pretende analisar situações, tomar decisões e fazer julgamentos corretos. Muitos dos nossos desacertos e consequentes arrependimentos decorrem da imprevidência, da precipitação e da falta ou falha no discernimento.
Tal consideração deveria ser levada em conta quando se propõe reformular currículos e programas de formação educacional: Por que não se preocupar com o desenvolvimento da capacidade de discernir nos procedimentos formais voltados para a formação educacional nas escolas? Por que não equacionar o problema da falta de discernimento entre os responsáveis pelas decisões políticas e sociais?
Com um pouco de atenção podemos constatar a nossa dificuldade de discernimento para tomar decisões, em casa, no trabalho, e em diversas situações sociais.
Luiz Gonzaga S. Ferreira – Araraquara – 13/03/11
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