Quem me chamou a atenção para admirar a majestosa árvore florida, com que se depara ao abrir a janela do quarto, foi minha esposa, frequentemente sensibilizada com as maravilhas da natureza. Confesso que, todas as manhãs, eu descortino a imagem, porém, sem nunca me emocionar com a singular maravilha que há anos se mostra em altiva e bela figura para nossa visão corporal e da alma. Sensibilizei-me, vencendo por instante minha descabida, apatia emotiva, descabida, causada, em grande parte, pelo meu estado depressivo.
O manacá da serra é uma árvore nativa da mata atlântica, que se popularizou rapidamente no paisagismo devido ao seu florescimento espetacular. As flores são grandes, vistosas e duráveis. Elas desabrocham com a cor branca e gradativamente vão tornando-se violáceas, passando pelo rosa.
Para quem admira e valoriza o belo constitui um presente da natureza para enriquecer a nossa valorização pela vida.
Qual seria a sua opinião sobre nossa ideia de cultivar o pé de ma-nacá da serra com o propósito de enfeitar a janela de nosso quarto?
Tiramos desta narrativa algumas conclusões que podem nos ser úteis:
- A vida nos proporciona um infinito de coisas maravilhosas que muitas vezes deixamos de usufruir devido às nossas próprias imperfeições e fragilidades;
- atualmente temos visto, através da televisão e dos jornais, apenas demonstrações de tragédias da vida, que afetam nosso sentimento de dor e de pesar;
- precisamos, urgentemente: treinar as nossas emoções; apaziguar as nossas ansiedades; fortalecer o nosso conformismo e procurar, através da fé, da esperança e do autoamor, cultivar o bom-ânimo e a alegria de viver. A religiosidade consciente desperta, em nós, o sentido verdadeiro da vida e da Justiça e Benevolência de nosso Criador, propiciando, assim, com justa e merecida razão, a alegria de viver e de colaborar com o progresso espiritual, e a felicidade da Humanidade.
Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira - 24/05/2013
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