É preferível compreender para aceitar, que aceitar para depois compreender.
Deus é a Inteligência Suprema, Causa Primária de todas as coisas.
Com plena sabedoria, justiça e amor, criou o Universo e os Espíritos.
Consideremos o Universo como tudo que existe na Natureza.
Os Espíritos são os seres inteligentes da Natureza.
Criados simples e sem conhecimentos as criaturas de Deus são igualmente dotadas de potencialidades que se desenvolvem à custa de cada um: o pensamento, a vontade, a consciência, o livrearbítrio, o amor...
A passagem dos Espíritos pela vida corporal é necessária para que possam cumprir, com a ajuda de uma ação material, os desígnios cuja execução Deus lhe confiou; ela é necessária a eles mesmos porque a atividade que são obrigados a desempenhar ajuda o desenvolvimento das suas potencialidades.
A encarnação é uma primeira prova do uso que cada Espírito fará do seu livrearbítrio.
Aqueles que cumprem com zelo essa tarefa, vencem rapidamente, e menos penosamente seus primeiros degraus da iniciação, e gozam mais cedo os frutos dos seus trabalhos. Os que fazem mau uso da liberdade retardam seu progresso e podem precisar de muitas reencarnações.
A encarnação tem também outro objetivo que é o de colocar o Espírito em condições de cumprir sua parte na obra da criação. Para realizá-la é que, em cada mundo, ele toma um aparelho em harmonia com a matéria essencial desse mundo, cumprindo aí, daquele ponto de vista, as ordens de Deus, de tal sorte que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.
A ação dos seres corpóreos é necessária à marcha do Universo, mas Deus, em sua sabedoria, quis que, por essa mesma ação, eles encontrassem um meio de progredir e de se aproximarem dele. É assim que, por uma lei admirável de sua providência, tudo se encadeia, tudo é solidário na Natureza.
Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira - 15/02/2012
Consultas: “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (Allan Kardec)
“O Livro dos Espíritos” (Allan Kar
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