Dispomos de recursos naturais e humanos para viver, sobreviver e conviver.
Viver bem depende muito de cada um de nós: de nosso conceito de “bem viver”; de nossa natureza pessoal; de nossas experiências de vida, de nossos conhecimentos, de nossas expectativas... Depende, pois, de nossa formação educacional.
O poder aquisitivo, a boa saúde, o conhecimento, a habilidade em resolver problemas, o emprego seguro..., por si sós não garantem um bem viver, muito embora ajudem bastante.
A formação educacional, promovida pela família, pela escola, pela sociedade, pelas instituições religiosas, deve ser estruturada em quatro alicerces: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser.
Aprender a conhecer facilita o aumento dos conhecimentos, permite compreender o mundo, favorece o desenvolvimento da curiosidade intelectual, estimula o senso crítico e permite compreender o real, mediante a aquisição da autonomia na capacidade de discernir.
Aprender a fazer promove o desenvolvimento de habilidades e o estímulo ao surgimento de novas aptidões, e criam condições necessárias para o enfrentamento das novas situações.
Aprender a viver junto com outros, e colaborando com todos, vai desenvolvendo a percepção das interdependências de modo a permitir a realização de projetos comuns ou a gestão inteligente dos conflitos inevitáveis.
Aprender a ser supõe a preparação do indivíduo para elaborar pensamentos autônomos e críticos e para formular os seus próprios juízos de valor, de modo a poder decidir por si mesmo, frente às diferentes circunstâncias da vida. Supõe ainda desenvolver a liberdade de pensamento, discernimento, sentimento e imaginação para equilibrar e harmonizar lembranças, imaginações, sentimentos e emoções.
Luiz Gonzaga S. Ferreira - 30/01/2011
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