“Pedi e dar-se-vos-á, buscar e achareis; batei e abrir-se-vos-á; porque todos os que pedem, recebem; os que buscam, acham; e a quem bate se abre.” EVANGELHO DE JESUS (Mateus, VII: 7-80)
Diante da flor esmaecida a menina orou e pediu humildemente a satisfação do seu desejo íntimo: o revigoramento da plantinha.
Para tanto ela demonstrou a sua confiança em Deus e fez a sua parte: caminhou em direção do alvo da sua consideração e apreço.
Figurativamente ela pediu com fé e humildade; não permaneceu inativa, mas, foi buscar, por certo, recursos naturais para proteger o vegetal.
O Mestre Jesus nos asseverou, no Sermão da Montanha, que “todos os que pedem recebem; os que buscam, acham; e a quem bate se abre”.
Muitos, porém, entendem que não há necessidade de pedir uma vez que Deus, sendo onisciente, sabe perfeitamente o que desejamos e precisamos.
Acontece que o ato de “pedir” tem um significado importante em nossa purificação espiritual: a consolidação da fé e da humildade.
Não basta pedir. É necessário também que nos esforcemos para dar a nossa parcela de participação: “buscar” e “bater”, numa procura persistente para alcançar o objetivo. Aprendemos, com isso, que todo progresso, espiritual ou material resulta do trabalho e da dedicação.
Há outros que não pedem por se julgarem autosuficientes e, em se tratando de orgulhosos e presunçosos, certamente terão que vencer suas imperfeições pelas frustrações a que terão que passar.
A recomendação sugerida pelo texto é de que oremos confiantes, e trabalhemos com perseverança, pedindo a Deus para que sempre encontremos quem nos estenda mãos amigas, e que todas as portas se abram para proporcionar a nossa evolução espiritual.
- Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira – 27/08/2011
- Consulta: “O Sermão da Montanha” (Rodolfo Calligaris)
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