A consciência é uma faculdade inata do ser humano; é uma potência da alma, assim como é o pensamento e a vontade.
Podemos dizer que a consciência é o centro permanente e indestrutível da personalidade de cada indivíduo.
Como todas as potências da alma (o pensamento, a vontade, o amor, o livreabítrio), também a consciência está sujeita ao processo natural da evolução para alcançar a sua plenitude.
A nossa consciência integral encerra, por assim dizer, um santuário de calma, de serenidade, de sabedoria e de todo o bem. Mas o homem terreno, geralmente, ainda só consegue vislumbrar vagos reflexos do seu esplendor. É que a consciência fica obscurecida pela superficialidade do “eu”, agitado pelos desejos, ansiedades e temores.
O termo “retidão”, aqui empregado figurativamente, significa a forma de proceder de conformidade com a razão, com a justiça, com o direito, com a lei, com o dever, ou seja, proceder de conformidade com a consciência.
Não há como proceder com “retidão de consciência” sem que haja o desenvolvimento da nossa faculdade através da autoeducação.
A autoeducação consiste no desenvolvimento das faculdades psíquicas, intelectuais e morais pelo próprio esforço e dedicação do indivíduo.
A leitura, o estudo, a vivência e o burilamento dos pensamentos e dos sentimentos, ideias, atitudes, palavras e gestos, tendo por rumo um sentido verdadeiro e digno de vida, propiciam a autoeducação.
A Doutrina Espírita e o Espiritismo nos oferecem providencialmente os mencionados requisitos para a nossa autoeducação.
Vivenciar a retidão de consciência no nosso dia-a-dia é uma forma de assegurar a paz em nosso coração infundindo ordem em nossos atos e atitudes.
Luiz Gonzaga S. Ferreira - Araraquara, 27/03/2011
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