domingo, 14 de agosto de 2011

REPENSANDO A AFETIVIDADE NOS MEIOS ESPÍRITAS - 72

Não é preciso parar para pensar ou repensar, mas é preciso pensar para dar prosseguimento.

É esse o nosso propósito ao fazer algumas considerações a respeito dos trabalhos proporcionados pelo Espiritismo em favor, não apenas de seus aficionados, mas ainda daqueles que buscam nas casas espíritas o atendimento material, o conhecimento espírita e, principalmente, consolo e conforto espirituais.

Felicita-nos constatar que caminhamos bem quanto à divulgação da Doutrina Espírita, quanto ao aprimoramento e aos avanços nos estudos sistemáticos e, mesmo, quanto à assistência material.

Preocupa-nos, no entanto, a forma como tem sido tratada a questão, atualmente avultante da carência de atenção do afeto e da orientação de vida de grande parte dos que se achegam aos Centros Espíritas e mesmo dos seus frequentadores habituais.

Estarão os Centros Espíritas devidamente organizados para receber com a devida atenção, ouvir, conversar, estimular, sugerir e dar sequência ao atendimento dos necessitados de afeto sem interromper suas programações rotineiras?

E os obreiros: dirigentes, diretores, colaboradores e demais, estarão conscientizados e preparados para essa nobre missão?

A final, em que consiste a “afetividade” e qual a sua importância em relação aos propósitos espíritas?

A afetividade é o estado psicológico do ser humano que consiste em tendências, emoções, sentimentos, paixões, etc. É uma força constituída por esses fenômenos, no íntimo de um caráter individual.

Significa, outrossim, uma relação de carinho ou cuidado que se tem com alguém que se quer bem.

A ausência ou pouco recebimento de afeto pode causar transtornos emocionais como ansiedade e depressão.

O afeto se manifesta através do pensamento, do sentimento, de gestos e atitudes de aceitação e carinho.

Em contrapartida, pequenos defeitos como: o melindre, a presunção, a pressa, a desatenção, a impaciência a timidez, etc. podem dificultar o bom relacionamento e, por isso, devem ser repensados concomitantemente.

Vamos conversar sobre o assunto em nossas casas espíritas. E, por que não, com os familiares também?

Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira – 09/07/2011

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