Qualquer trabalho ou empreendimento, por mais simples e modesto que seja, pode e deve ser intelectualizado antes que venha a ser automatizado.
Automatizar significa: “Fazer algo ou agir, quase inconscientemente, por instinto ou por hábito adquirido.” (Dicionário “Larousse Cultural”)
A intelectualização, por sua vez, consiste em conferir a um gesto, a um ato, a uma atitude, a uma ação, a inteligência e a razão.
Dentre as vantagens da intelectualização do trabalho podemos destacar: a redução de despesas, de esforços, de tempo e até de dissabores.
O mínimo que se pode conferir a um trabalho para que ele seja exercido de modo racional reúne os seguintes elementos subjetivos:
a) o conhecimento da natureza e da finalidade do trabalho; b) a previsão do tempo de duração do mesmo; c) uma ideia a respeito das maneiras mais simples e fáceis de serem adotadas; d) a reflexão sobre efeitos e consequências da realização ou não, do trabalho.
A fim de que a teoria se converta na prática é necessário adotar alguns procedimentos técnicos:
- organização racional do trabalho envolvendo a dotação adequada dos recursos humanos, materiais e contábeis;
- organização social do trabalho, estabelecendo formas internas e externas de relacionamentos, de incentivos e de cooperação por parte dos direta ou indiretamente envolvidos;
- planejamento do trabalho, definindo: finalidades, objetivos, metas, etapas e procedimentos;
- adoção de um critério razoável de observação, acompanhamento, e reparações imediatas;
- conversações, entendimentos e treinamentos específicos se forem necessários.
Um desafio às donas de casa que geralmente administram o lar e ainda se encarregam do árduo trabalho doméstico: aplicar, no que for possível as considerações aqui expostas.
Luiz Gonzaga S.Ferreira - 31/10/2010
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