Considera-se negligência, incúria ou displicência, um descuido, um descumprimento, uma falta de atenção, de capricho, de ordem, de disciplina, de exatidão, ou um trabalho mal feito.
A negligência resulta de fatores desestimuladores, tais como: a indiferença, o comodismo, a preguiça, apressa e o estresse.
A indiferença é o estado de ânimo de quem não se interessa ou não está motivado para uma determinada tarefa, empreendimento, ou providência...
O comodismo consiste em uma atitude que leva a pessoa a atender e a promover, acima de tudo, a sua própria comodidade, isto é, seu próprio bemestar, conforto, satisfação pessoal...
A preguiça ou indolência é uma aversão ao trabalho, o que acarreta naturalmente uma lentidão no desempenho de uma atividade...
A pressa é um impulso, uma ansiedade, uma rapidez, tendo em vista a premência de tempo ou a vontade de finalizar de pronto a tarefa proposta.
O estresse evidencia-se pela fadiga, pelo desgaste físico, mental e emocional, e mudanças comportamentais.
Sabendo-se que a negligência pode prejudicar os resultados esperados de trabalho, de estudo e de qualquer empreendimento, inclusive quanto a lucros, vantagens e relacionamentos, trazendo problemas em âmbito profissional, empresarial, escolar e doméstico, é natural a preocupação por parte de pais, de professores e educadores em geral, de dirigentes... e dos próprios negligentes.
As observações atentas, o acompanhamento constante, os bons exemplos e conselhos, as recomendações efetivas, as advertências bem intencionadas, e a remoção dos obstáculos, podem constituir um ótimo procedimento educativo.
É por isso que se diz que a família, o trabalho e a religião podem ser excelentes escolas da vida.
Luiz Gonzaga S. Ferreira - 24/10/2010
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