“Todos nós temos um bom Espírito que se ligou a nós desde o nosso nascimento, e nos tomou sob a sua proteção. Cumpre junto de nós a missão de um pai junto a um filho: a de nos conduzir no caminho do bem e do progresso através das provas da vida. Ele é feliz quando correspondemos à sua solicitude; sofre quando nos vê sucumbir.”
“Além do nosso anjo guardião, que é sempre um Espírito superior, temos Espíritos protetores que, por serem menos elevados, não deixam de ser bons e benevolentes; são ou parentes, ou amigos, ou algumas vezes pessoas que não conhecemos em nossa existência atual. Eles nos assistem com seus conselhos, e frequentemente pela sua intervenção nos atos da nossa vida.”
Outros Espíritos podem se ligar conosco por laços de simpatia e por afinidade de gostos e tendências semelhantes aos nossos; podem ser bons ou maus, segundo a natureza das inclinações que os atraem para nós.
Há, ainda, Espíritos inescrupulosos que se aproveitam de todas as nossas fraquezas e se esforçam por nos desviar do caminho do bem nos sugerindo maus pensamentos e induzindo-nos a sentimentos indesejáveis.
Devemos ter sempre em conta que tais influências são sutis e quase sempre imperceptíveis, o que nos põem em risco quando não atentamos para nossas tendências e procedimentos inferiores.
“A prece aos anjos guardiões e aos Espíritos protetores deve ter por finalidade solicitar sua intervenção junto a Deus, de lhes pedir a força de resistir às más sugestões, e a sua assistência nas necessidades da vida.”
PRECE -“Meu anjo guardião, que velais mais particularmente por mim, e vós todos Espíritos protetores que vos interessais por mim, fazei com que me torne digno da vossa benevolência. Conheceis as minhas necessidades, que elas sejam satisfeitas segundo a vontade de Deus.”
- Texto organizado por Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira – 1º/08/2011
- Consulta: “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (Allan Kardec)
Nenhum comentário:
Postar um comentário