Em que consiste a “preocupação”? A “preocupação” é, para nós, um “bem” ou um “mal”? Como devemos lidar com a “preocupação”?
Vejamos o que nos dizem os dicionários consultados: preocupação é: “perda da tranquilidade de espírito, devida ao interesse que se tem por certas pessoas ou coisas; estado de um espírito absorvido por um objeto, atenção exclusiva dirigida a alguma coisa; inquietude, cuidado; ideia fixa que perturba o espírito”. (Larousse)
Preocupação é: “ideia fixa e antecipada que perturba o espírito a ponto de produzir sofrimento moral; inquietação proveniente dessa ideia; cuidado; pensamento dominante, que se sobrepõe a qualquer outro; opinião antecipada; preconceito, prejuízo; atitude de quem visa a um resultado ou forma um projeto”. (Aurélio)
“A preocupação é, num certo sentido, um anseio do que pode dar errado e como lidar com isso. Há na preocupação, pelo menos para o cérebro límbico primitivo, alguma coisa de mágico. Como um amuleto que afasta um mal previsto, a preocupação ganha psicologicamente o crédito de prevenir o perigo com o que se está obcecado.” (Wikipédia, a enciclopédia livre.)
Pelo exposto podemos concluir que a “preocupação” acarreta mais danos pessoais que soluções de problemas.
Lidar com as preocupações não é fácil, pois elas fazem parte da vida e estão sempre nos desafiando.
Diante das preocupações devemos proceder com racionalidade, evitando-se as precipitações, os desequilíbrios emocionais e, bem assim, os desalentos.
Já a “precaução” é uma medida antecipada que visa a prevenir, ou evitar um mal. Trata-se de uma medida disciplinar, consciente e que proporciona o equilíbrio e o bemestar.
Uma pessoa pode: “estar” preocupada, diante de uma situação real ou imaginária, por certo tempo; “ser” preocupada, constantemente, por coisas e fatos até mesmo não identificados.
Uma pessoa “precavida” é atenta, cuidadosa, previdente, cautelosa e disciplinada, não apenas quanto às situações de risco mas, ainda, no falar e no relacionar-se naturalmente.
Luiz Gonzaga S. Ferreira - 22/08/20
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