sexta-feira, 24 de junho de 2011

O ESPIRITISMO NÃO FAZ MILAGRES - 62

Etimologicamente a palavra milagre significa: admirável. Popularmente é entendida como coisa extranatural.

No sentido teológico seria uma derrogação das leis da Natureza, por meio da qual Deus manifestaria o seu poder.

Não há dúvida de que, pelo seu poder, Deus poderia derrogar suas Leis Naturais, se assim entendesse. Isso teria por único propósito demonstrar o seu poder, o que se nos parece desnecessário.

Entendemos, todavia, que a imutabilidade das leis naturais assegura a perfeição e a validade das mesmas.

O Espiritismo prima por esclarecer os fenômenos que parecem ser extraordinários, ao invés de considerá-los como milagres.

Todos os fenômenos espíritas, sem exceção, são consequências de leis gerais explicáveis cientificamente, e que revelam as forças da Natureza, embora muitas ainda desconhecidas ou incompreendidas até hoje.

Não são necessários os “milagres” para reconhecermos na admirável obra de Deus, no organismo de tudo o que vive, na frutificação das plantas, na flor que desabrocha, no Sol que tudo vivifica, na sua bondade e solicitude, a sua divindade absoluta como “Inteligência suprema, causa primária de todas as coisas”.

Os fatos que o Evangelho relata, e que foram considerados como sendo “milagres”, têm nas elucidações espíritas esclarecimentos da ordem dos fenômenos psíquicos cujo princípio explica-se pelas propriedades do fluido espiritual que constitui o agente magnético; nas manifestações da vida corpórea e depois da morte; e, finalmente, no estado constitutivo dos Espíritos bem como no papel que eles desempenham como força ativa da Natureza. Tais esclarecimentos podem ser encontrados em “A Gênese” de Allan Kardec.

As curas e o reequilíbrio mental e emocional que se operam através dos passes, da água fluidificada e demais tratamentos espíritas, decorrem da ação magnética de médiuns, com amparo de bons Espíritos.

  • Luiz Gonzaga S. Ferreira - 28/07/2010
  • Consultas: “O Livro dos Espíritos” (Allan Kardec)
  • “A Gênese” (Allan Kardec)

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