Consideramos vizinhos aqueles que moram perto de nós. A vizinhança é caracterizada mais pela proximidade geográfica que pelos laços naturais de afinidade, parentesco, simpatia, relacionamento.
Assim costumamos identificá-los: vizinho da direita, da esquerda, da frente dos fundos, da esquina, do outro quarteirão, da cachorrinha preta...
Alguns vemos quase todos os dias, pela manhã, quando vamos botar o lixo para fora e varrer a calçada. - Bom dia!... Tudo bem?... Será que chove hoje? É tudo o que se costuma falar.
É verdade que há os que espicham um pouco a conversa para uma ou outra fofoca... Mas o relacionamento fica por aí.
A urbanização não visa senão concentrar e acomodar a população nas cidades.
As reuniões nas praças, para os footings e para ouvir a banda de música, já não existem mais.
As visitas são raras e rápidas, em que a prosa só é possível nos intervalos das novelas.
As cadeiras na calçada, nas noites de verão, estão proibidas pelo receio de vandalismos e inconvenientes.
A falta de um bom relacionamento entre vizinhos dificulta a prática de solidariedade e entristece o nosso viver, pois somos seres gregários por natureza.
Devemos, portanto, apoiar e estimular os empreendimentos voltados para a superação dos obstáculos e para o estímulo ao conhecimento e o bom relacionamento mútuo entre vizinhos, tais como a organização e atividades dos “Amigos do Bairro” e outras similares.
Luiz Gonzaga S. Ferreira - Araraquara, 04/07/2010
Nenhum comentário:
Postar um comentário