domingo, 27 de fevereiro de 2011

A ORIGEM E A NATUREZA DOS ESPÍRITOS - 51

Partimos do estudo de “O Livro dos Espíritos” editado na forma de perguntas e respostas e ficamos conhecendo a fundamentação filosófica e científica da Doutrina revelada e codificada à altura da nossa capacidade de compreensão.

Valemos-nos, a seguir, dos livros básicos de Allan Kardec a fim de facilitar o nosso entendimento sequencial.

Desse estudo preliminar fizemos algumas anotações referentes à origem do Universo e da vida.

“O Universo compreende a infinidade dos mundos que vemos e que não vemos, todos os seres animados e inanimados, todos os astros que se movem no espaço e os fluidos que o preenchem.”

“Dois elementos ou, se quiserem, duas forças regem o Universo: o elemento espiritual e o elemento material.”

“A matéria cósmica primitiva continha os elementos materiais, fluidos e vitais de todos os universos que estadeiam diante da eternidade. Ela é a mãe fecunda de todas as coisas, a primeira avó e, sobretudo a eterna geratriz. Absolutamente não desapareceu essa substância donde provêm as esferas siderais; não morreu essa potência, pois que ainda incessantemente recebe, reconstituídos os princípios dos mundos que se apagam do livro eterno.”

“A Terra continha os germes, que esperavam o momento favorável para se desenvolver. Os princípios orgânicos reuniram-se, desde o instante em que cessou a força de dispersão, e formaram os germes de todos os seres vivos.”

O elemento espiritual - espíritos criados simples e ignorantes, dotados de faculdades extrafísicas, em potencial - foram paulatinamente desenvolvendo suas potencialidades e, assim, conquistando a sua individualidade pela inteligência, vontade, livrearbítrio, e conscientização, como Espíritos.

Do Programa Fundamental de Estudos Sistematizados da Doutrina Espírita (FEB) - copiamos: “Dizem os Espíritos Superiores que o Espírito, na sua condição de princípio inteligente individualizado, é incorpóreo, constituído de matéria quintessenciada, ainda sem analogia para nós. A sua forma é também, para nós, indefinida. Podemos compreendê-lo como uma chama, um clarão, ou uma centelha, tendo uma coloração que vai do escuro e opaco a uma cor brilhante, qual a do rubi, de acordo com a sua menor ou maior pureza. Em virtude da sua natureza, o Espírito pode transportar-se com a rapidez do pensamento, sem que a matéria mais densa lhe ofereça qualquer obstáculo. O seu poder de irradiação se amplia, à medida que evolui, podendo, assim projetar-se para diversos pontos ao mesmo tempo sem se dividir, constituindo, nisso, o chamado dom de ubiquidade dos Espíritos”

Texto organizado por Luiz Gonzaga S. Ferreira - 04/12/2010

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Web Statistics