A caridade consiste em fazer algo de bom pelos outros.
A pura caridade implica na isenção de toda e qualquer ingerência de outros interesses que não sejam a prática do bem, sublimada pelo amor ao próximo.
A verdade nos liberta da ignorância e nos impulsiona para a sabedoria; a fé remove montanhas de incompreensões e dúvidas transpondo dificuldades; a bondade ilumina os corações; a caridade salva. Nas palavras do Apóstolo Paulo, “Fora da Caridade não há salvação”.
Assim compreendida a caridade pode ser exercida de maneira mais simples, independendo de recursos financeiros e materiais, e sem grandes sacrifícios.
Além disso, abre-se diante de nós um imenso campo de estímulos e oportunidades para a sua prática, pois deixa de se limitar à doação de esmolas, às situações emergenciais, a locais específicos e a circunstâncias ocasionais.
O lar, a família, o trabalho, a escola, a rua, a internet, a vizinhança, os hospitais e asilos, os presídios e, até mesmo, as instituições religiosas, estão sempre carentes de amor e de caridade que podem se expressar através da atenção, de palavras, de atitudes e gestos, de orientações e de encorajamentos.
É a caridade que nos faz melhores, mais indulgentes; que nos torna verdadeiramente fraternos, e que afasta de nós os sentimentos de ódio e de dissensões, substituindo-os por anseios de união, concórdia e paz.
Ser caridoso não é dar só o que lhe sobra, nem se exibir diante dos necessitados. É dar de si, em segredo, sem ferir e humilhar.
Mesmo que oculta, a caridade é perceptível pelos seus efeitos benéficos e, como todos os bons exemplos, é contagiante.
“A maior caridade que podemos fazer em relação à Doutrina Espírita é a sua divulgação.” (Emmanuel)
- Texto organizado por Luiz Gonzaga S.Ferreira
- 04/09/20
- Consultas: “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (Allan Kardec)
- "O Perfume do Evangelho” (Clóvis Ramos)
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