domingo, 10 de outubro de 2010

O ESPIRITISMO NÃO FAZ MILAGRES – 40

Etimologicamente a palavra milagre significa: admirável. Popularmente é entendida como coisa extranatural.

No sentido teológico é uma derrogação das leis da Natureza, por meio da qual Deus manifesta o seu poder.

Não há dúvida de que, pelo seu poder, Deus poderia derrogar suas Leis Naturais, se assim entendesse. Isso teria por único propósito demonstrar o seu poder, o que se nos parece desnecessário.

Entendemos, todavia, que a imutabilidade das leis naturais assegura a perfeição e a validade das mesmas.

O Espiritismo prima por esclarecer os fenômenos que são aparentemente extraordinários, ao invés de considerá-los como milagres.

Todos os fenômenos espíritas, sem exceção, são consequências de leis gerais explicáveis cientificamente, e que revelam as forças da Natureza, embora muitas ainda desconhecidas ou incompreendidas até hoje.

Não são necessários os “milagres” para reconhecermos na admirável obra de Deus, no organismo de tudo o que vive, na frutificação das plantas, na flor que desabrocha, no Sol que tudo vivifica, na sua bondade e solicitude, a sua divindade absoluta como “Inteligência suprema, causa primária de todas as coisas”.

Os fatos que o Evangelho relata, e que foram considerados “milagres”, têm nas elucidações espíritas esclarecimentos da ordem dos fenômenos psíquicos cujo princípio explica-se pelas propriedades do fluido espiritual que constitui o agente magnético; nas manifestações da vida corpórea e depois da morte; e, finalmente, no estado constitutivo dos Espíritos bem como no papel que eles desempenham como força ativa da Natureza. Tais esclarecimentos podem ser encontrados em “A Gênese” de Allan Kardec.

As curas e o reequilíbrio mental e emocional que se operam através dos passes, da água fluidificada e demais tratamentos espíritas, decorrem da ação magnética de médiuns, com amparo de bons Espíritos.

  • Texto organizado por Luiz Gonzaga S. Ferreira
  • 28/07/2010
  • Consultas: “O Livro dos Espíritos”
  • “A Gênese” (Allan Kardec

Um comentário:

  1. Estive já por aqui e cá estou outra vez. Belo espaço para as letras, para a poesia, para o pensamento... para tornarmos mais claros nossos caminhos! Ao mesmo tempo em que te mobilizo para removermos este triste índice de 2 livros/ano por leitor brasileiro (na Argentina são dezoito livros/ano),
    te convido a conhecer meus romances. Em meu blog, três deles estão disponíveis inclusive para serem baixados “de grátis”, em formato PDF.
    Um grande abraço e boa leitura!

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