sexta-feira, 30 de julho de 2010

A SINCERIDADE: EFEITOS E DEFEITOS - 37

A sinceridade é uma qualidade do caráter humano que se expressa em pensamentos, atitudes e atos, sem artificialismo, sem intenção de enganar, com franqueza e lealdade.

A pessoa sincera demonstra sempre ser verdadeira, autêntica, sem afetação e disfarce, sem malícia, disposta a reconhecer a verdade.

A mentira, a hipocrisia, o disfarce, a falta de sinceridade, geram a desconfiança.

A desconfiança é um estado mental e emocional, desconfortante, de dúvidas e incertezas que, geralmente, desestabilizam situações de relacionamento e, até mesmo, de empreendimentos.

Diante da realidade e das experiências da vida muitas vezes nos indagamos: Vale a pena ser sincero?

Sabemos que muitas vezes a sinceridade machuca, fere a nossa sensibilidade e, por isso mesmo, trocamos a verdade por um falso elogio ou um disfarce que não deixa de ser uma mentirinha.

Por outro lado, a consciência nos adverte quanto às consequências negativas e prejudiciais de se omitir a verdade mesmo que, para evitar situações embaraçosas de desagrados e ressentimentos.

Diante desse impasse, é recomendável que se tenha consciência de algumas ideias bem definidas:

1ª - a verdade é sempre preferível que a falsidade por ser autêntica e autodefensável;

2ª - a sinceridade resguarda a confiança e propicia a reparação do erro ou da omissão;

3ª - a sinceridade requer habilidades e gestos de simpatia e de generosidade a fim de que não seja confundida com a crítica severa ou maliciosa que desgosta e ofende;

4ª - a sinceridade deve ser sempre acompanhada de uma proposta de compreensão e de reparação ou de incentivo.

Cultivar, exercitar e incentivar a sinceridade é uma obra educativa e benemérita por contribuir com a melhoria dos homens e de toda a Humanidade.

Luiz Gonzaga S. Ferreira - Araraquara, 17/01/10

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