A sinceridade é uma qualidade do caráter humano que se expressa em pensamentos, atitudes e atos, sem artificialismo, sem intenção de enganar, com franqueza e lealdade.
A pessoa sincera demonstra sempre ser verdadeira, autêntica, sem afetação e disfarce, sem malícia, disposta a reconhecer a verdade.
A mentira, a hipocrisia, o disfarce, a falta de sinceridade, geram a desconfiança.
A desconfiança é um estado mental e emocional, desconfortante, de dúvidas e incertezas que, geralmente, desestabilizam situações de relacionamento e, até mesmo, de empreendimentos.
Diante da realidade e das experiências da vida muitas vezes nos indagamos: Vale a pena ser sincero?
Sabemos que muitas vezes a sinceridade machuca, fere a nossa sensibilidade e, por isso mesmo, trocamos a verdade por um falso elogio ou um disfarce que não deixa de ser uma mentirinha.
Por outro lado, a consciência nos adverte quanto às consequências negativas e prejudiciais de se omitir a verdade mesmo que, para evitar situações embaraçosas de desagrados e ressentimentos.
Diante desse impasse, é recomendável que se tenha consciência de algumas ideias bem definidas:
1ª - a verdade é sempre preferível que a falsidade por ser autêntica e autodefensável;
2ª - a sinceridade resguarda a confiança e propicia a reparação do erro ou da omissão;
3ª - a sinceridade requer habilidades e gestos de simpatia e de generosidade a fim de que não seja confundida com a crítica severa ou maliciosa que desgosta e ofende;
4ª - a sinceridade deve ser sempre acompanhada de uma proposta de compreensão e de reparação ou de incentivo.
Cultivar, exercitar e incentivar a sinceridade é uma obra educativa e benemérita por contribuir com a melhoria dos homens e de toda a Humanidade.
Luiz Gonzaga S. Ferreira - Araraquara, 17/01/10
Nenhum comentário:
Postar um comentário