A consciência é uma faculdade inata dos seres humanos que se desenvolve com a educação e a cultura.
O “Grande Dicionário Larousse Cultural da Língua Portuguesa” a define como sendo: (1) “Conhecimento, noção da própria existência ou do mundo exterior”; (2) “Representação mental clara da existência e da realidade de alguma coisa; (3) “ Sentimento do dever e da moralidade”.
Podemos considerar a consciência como um registro intelectual e moral das leis naturais e dos conceitos adquiridos, dos deveres e obrigações, inclusive da noção de responsabilidade para com as pessoas, as coisas e o mundo.
A responsabilidade está assim definida no citado Dicionário: “Obrigação geral de responder pelas consequências dos próprios atos ou pelos de outros.” (entende-se como “outros”, aqueles que se encontram sob sua responsabilidade)
Quanto mais desenvolvida e lúcida a consciência maior será a responsabilidade diante daquilo que for feito ou deixado de fazer.
Contudo é muito comum constatar lamentáveis atitudes e atos de irresponsabilidade, com desastrosas consequências, nos mais diversos ambientes e situações da vida diária: na política, nas instituições públicas e privadas, no trabalho, nas escolas, nas ruas e, até mesmo nos meios familiares, assistenciais e religiosos.
Fatores característicos de imperfeições morais, tais como: egoísmo, interesses escusos, desleixo, desatenção, imprudência, preguiça e prepotência, aliados à inabilidade e incompetência, concorrem para ofuscar a luminosidade da consciência ocasionando problemas e prejuízos à própria pessoa ou a terceiros.
Corrigendas, instruções, penalidades, ressarcimentos, são medidas de controle da irresponsabilidade. Todavia, o meio mais eficaz para consolidar a responsabilidade entre os homens consiste, sem dúvida, na Educação.
Luiz Gonzaga S. Ferreira - Araraquara, 10/01/2010
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