“O verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, de amor e de caridade na sua mais completa pureza.” (Allan Kardec)
O fundamento da justiça consiste em querer para os outros aquilo que se quer para si mesmo.
Vivendo em sociedade a primeira de todas as obrigações do homem é a de respeitar os direitos de seus semelhantes, direitos esses, estabelecidos pela lei dos homens e pelas leis de Deus.
O primeiro de todos os direitos do homem é o direito de viver. Por isso incorre em gravíssima transgressão à lei natural qualquer propósito ou ato de atentar contra a vida do semelhante ou, mesmo, fazer qualquer coisa que possa comprometer a sua existência corpórea.
Jesus nos ensinou a amar os outros como irmãos; e, ainda mais, a amar os nossos inimigos.
O amor é um sentimento, um impulso que predispõe alguém a desejar o bem de outro, de outros ou de alguma coisa.
A caridade, não se restringe apenas à esmola, mas abrange todas as relações com nossos semelhantes, quer se trate de nossos inferiores, iguais ou superiores.
A prática da caridade nos leva a ser indulgentes, pois precisamos também da indulgência; proíbe-nos de humilhar os infortunados e, ao contrário, nos faz elevá-los aos seus próprios olhos.
Examinando a sua própria consciência o homem de bem perguntará se não violou a lei de Deus, se não cometeu nenhum mal, se fez todo o bem que podia, se ninguém tem de se queixar dele; então, sem presunção e vaidade, sente-se feliz e em paz.
Podemos acrescentar, a respeito do tema, que independe da crença nesta ou naquela religião o fato de ser um homem de bem.
Texto organizado por Luiz Gonzaga S. Ferreira
Consulta: Literatura espírita. 13/07/09
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