Década de 50. Paletó e gravata eram acessórios obrigatórios do traje para os homens, em ambientes sociais como: teatro, escola cinema, templos, igrejas restaurantes...
A foto foi tirada em São Paulo, no prédio em que residiam meus tios Odair e Margarida, José e Zélia (Tia Vicentina), à Rua Sete de Abril no ano de 1952.
Na época eu estava com meus 21 anos; havia concluído o Curso Normal e aguardava o ingresso no Magistério Estadual, no cargo de “professor primário”, o que ocorrera em 24 de setembro de 1954 em Jaborandi, município próximo à cidade de Colina, onde eu residia com meus pais e irmã.
Todos os anos, nas férias escolares, ia a São Paulo e, de lá, viajava com meus tios para outros lugares.
Estivemos em passeio, no Rio de Janeiro, em 1952, e fui “barrado” na entrada de um cinema, na Cinelândia, por estar sem a gravata, embora estivesse de paletó. Tivemos que comprar uma, para poder assistir o filme.
O traje masculino, assim completo, era rigorosamente exigido para certas atividades solenes e profissionais em que se reunissem pessoas qualificadas.
Paletó e gravata denotavam respeito, sobriedade, dignidade e certa elegância.
Atualmente, no século XXI, os que fazem uso mais frequente do traje são os que exercem funções administrativas, executivas, legislativas, judiciais e políticas. Será que o uso do paletó e gravata assegura, ainda, as citadas qualidades de seus usuários?
Luiz Gonzaga S. Ferreira - 26/04/1010.
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