POTÊNCIAS DA ALMA – A CONSCIÊNCIA
A consciência é, como a vontade e o pensamento, uma potência da alma.
As profundezas da alma ligam-na à grande Alma universal e eterna, da qual ela se origina. Isso explica as necessidades irresistíveis do Espírito em adiantar-se na sua evolução: necessidade de infinito, de justiça, de luz; de conhecimento. Daí provêm as nossas mais altas aspirações: o sentimento do Belo e do Bem.
Podemos dizer que a consciência é o centro da nossa personalidade, centro permanente, indestrutível, que persiste e se mantém através de todas as transformações do indivíduo.
A nossa consciência integral encerra, por assim dizer, um santuário de calma, de serenidade, de sabedoria e de todo o bem. Mas o homem terreno ainda só consegue vislumbrar, geralmente, vagos reflexos do seu esplendor. É que a consciência encontra-se obscurecida pela superficialidade do “eu” agitado pelos desejos, ansiedades e temores.
O segredo da felicidade e da perfeição está na identificação e na fusão dos dois focos psíquicos: a razão superficial do “eu” e a plenitude da consciência.
A causa de todos os nossos males e de todas as nossas misérias está justamente na oposição entre um e outro.
A plenitude da consciência só é alcançada através da evolução espiritual em que o “eu” afirma-se e se desenvolve, e a personalidade completa-se moral e espiritualmente.
Na consciência está impressa toda a Lei de Deus.
Texto elaborado por Luiz Gonzaga S. Ferreira, Araraquara, 04/05/09 Consulta: “O Problema do Ser, do Destino e da Dor”(Léon Denis)
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