domingo, 30 de agosto de 2009

UM SENTIDO PARA A NOSSA VIDA - 02

UM SENTIDO PARA A NOSSA VIDA

Qualquer empreendimento, dos mais simples, como o preparo de uma refeição ou a realização de uma viagem, aos mais complexos como o projeto da Transamazônica ou da produção de energia nuclear, requer um direcionamento racional, coerente e bem definido para evitar, ao máximo possível, os diversos transtornos causados por imprevistos e bem assim os resultados indesejáveis. Quanto mais em se tratando da própria vida, de suma importância pessoal e transcendental. Se é preciso viver, pois é para isso que fomos criados, viver bem só depende de nós que somos dotados de todas as faculdades necessárias e do livre-arbítrio, para que isso aconteça.

Cabe portanto, a cada um de nós, optar conscientemente pelo sentido que deve dar à sua vida buscando as mais coerentes respostas para as seguintes perguntas: Quem eu sou? De onde eu vim? Para que estou vivendo? Para onde irei depois desta vida? Qual é o melhor caminho a seguir?

Dispomos certamente de excelentes parâmetros para decidir sobre o melhor sentido de vida, se desejamos viver da melhor maneira possível: as sábias leis divinas e naturais; os valores éticos e morais absolutos; os preceitos científicos de saúde e de sociabilidade. “Eu sou o caminho, a verdade e a vida...” revelou Jesus à humanidade.

Estabelecido assim, de maneira lúcida e consciente, o sentido certo para a vida que desejamos, não cabem mais dúvidas e incertezas e nem, tão pouco, desvios ou retrocessos... Não somos mais barcos à deriva, possuímos a nossa bússola.

Uma vez admitido esse direcionamento de vida, precisamos a ele nos engajar de fato, sem o quê a idéia não se concretiza. É a comunhão entre o pensar e o agir.

A ação consiste na vivência equilibrada do nosso dia-a-dia, em que examinamos o nosso comportamento e as nossas atitudes em comparação com a nossa consciência alicerçada pelo que estabelecemos ao direcionar o nosso caminho.

Nossos defeitos, por menores que pareçam, apontam imperfeições muito maiores como o egoísmo, o orgulho, a vaidade, a presunção, a intolerância, a inveja e a indiferença.

O reconhecimento íntimo e sincero dos nossos defeitos deve ser o ponto de partida para a nossa reforma pessoal. Não podemos apagar a história da nossa vida, mas podemos reescrevê-la a qualquer momento, tendo por fundo o conceito de vida, e por ato a mudança de atitudes, de idéias, de pensamentos e sentimentos.

Um bom direcionamento de vida não impõe, necessariamente, regras e normas rígidas de conduta desde que se compreenda a liberdade e o bem viver com coerência e responsabilidade.

O homem que caminha na direção de um iluminado ideal de vida sente-se mais seguro e consegue melhor usufruir dos pequenos prazeres que a vida lhe proporciona sem infundadas ilusões. Aprende realmente a ser feliz e a fazer felizes aqueles com os quais convive.

Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira – Araraquara, 11 de outubro de 2008

Um comentário:

  1. Gostei muito desta publicação, importante para reflexão nossa, uma lição para o futuro da humanidade.

    Parabens

    Rogerio
    www.ecoharmonia.blogspot.com

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