Não é à toa que os compartimentos das casas, ou moradias, são denominados “cômodos” uma vez que são construídos, arrumados e ornamentados para a “comodidade” de seus moradores.
Comodidade significa bemestar, conforto, praticidade, qualidade de ser ou de estar bem.
Essa “qualidade de ser ou de estar bem”, ou seja a “comodidade”, é um estado pessoal a que todos nós almejamos não apenas em relação à vida física mas, principalmente, quanto aos aspectos imateriais da vida: pensamentos e recordações, sentimentos e emoções, entusiasmo e criatividade.
A comodidade deve ser procurada com paciência e perseverança; elaborada com planejamento e habilidade; conquistada dignamente com esforço e respeito, e preservada com cuidado e disciplina.
O descanso e o repouso reparadores de nossas energias requerem certas comodidades, tais como: silêncio, aconchego, pouca luz e pouca movimentação...
O trabalho físico requer local adequado, instrumentos e material próprios para cada finalidade.
O trabalho intelectual requer as condições facilitadoras para concentração, leitura, pesquisas e experimentações.
O equilíbrio emocional requer: bons pensamentos, paz de consciência, e harmonização dos sentimentos.
Entende-se por “comodismo” a atitude que leva a tudo fazer, ou a nada fazer, para usufruir da própria comodidade com menor esforço e consideração. A pessoa comodista alimenta inconscientemente o egoísmo no íntimo do seu ser.
Ao comodista aplica-se bem o que diz o dito popular: “... primeiro eu, segundo, terceiro eu também; eu não vou por azeitona na empada de ninguém...”
A educação é o melhor remédio para o mal do comodismo.
Luiz Gonzaga S.Ferreira - 13/02/2011
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