segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O QUE É “POLÍTICA” – 82

POLITICA

A palavra “política” é empregada, tanto na linguagem culta como na linguagem popular, com diversos significados.

Vejamos algumas definições citadas nos dicionários: “ciência que trata do governo dos povos”; “direção de um Estado e determinação das formas de sua organização”; “arte de bem governar os povos”; “posição ideológica a respeito dos fins do Estado”, etc.

A mais conhecida delas é: “atividade exercida na disputa dos cargos do governo, ou no proselitismo partidário...”

No sentido figurativo “política” significa: “astúcia”, “ardil”, “artifício”, “esperteza”.

Para fins educativos, a que nos propomos com os textos de “A Escola da Vida”, o significado escolhido de “política” é: “habilidade no trato das relações humanas com vista à obtenção dos resultados desejados”... E, por extensão: “civilidade” e “cortesia”.

Assim entendida, a política pode e deve ser exercida em todas as atividades e lugares em que se processe o relacionamento humano: nos meios domésticos e familiares, em que a política é necessária para que haja harmonia e fraternidade entre seus membros; nas escolas, para que os preceitos educativos sejam exemplificados; no trabalho, para que a solidariedade e a cooperação sejam mais produtivas.

Podemos, com certa facilidade e admiração, observar e avaliar a “política” adotada em uma escola, em uma repartição pública, em uma empresa bancária, comercial e, até mesmo, em instituições religiosas e assistenciais, comparando umas com as outras, em termos de relacionamento entre professores e alunos, servidores e servidos, vendedores e compradores, assistentes e assistidos, etc.

É certo que, em ambientes mais descontraídos como uma roda de amigos, meios familiares e recreativos, as regras de relacionamento podem ser menos protocolares. O mesmo não ocorre em meios em que a atenção, a seriedade e a presteza no atendimento devem ser levadas mais a sério. Infelizmente há pessoas que não consideram tais diferenças de comportamento e podem criar incompatibilidades e desapontamentos.

Louvem-se, portanto, aqueles que demonstram simpatia, gentileza, cordialidade e amabilidade no trato com as pessoas em qualquer situação de relacionamento, por ser politicamente correto.

Luiz Gonzaga S. Ferreira - Araraquara, 16/01/2011

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