A Doutrina Espírita, revelada pelos Espíritos Superiores e codificada por Allan Kardec, encontra-se detalhada nos livros Básicos: “O Livro dos Espíritos” (1857); “O Livro dos Médiuns” (1861); “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (1864); “O Céu e o Inferno” (1861); “A Gênese” (1868). Outros livros espíritas complementam a fonte literária do conhecimento espírita, além de revistas e jornais.
A quem possa interessar a Doutrina Espírita proporciona de modo irrefutável, por fundamentar-se nos princípios filosóficos da lógica e da razão bem como nas comprovações científicas, o conhecimento de um sem número de verdades que ainda podem escapar à nossa compreensão tais como: - quem somos nós; de onde nós viemos; por que estamos nesse mundo; para onde iremos; o que é Deus; quais são os atributos de Deus; como conciliar a bondade e a justiça de Deus com as desigualdades entre seus filhos; quem são os Espíritos; como podemos nos comunicar com os Espíritos; quais as influências que os Espíritos exercem sobre nós; em que se fundamenta a realidade da encarnação, da reencarnação e das vidas sucessivas; como se pode usufruir dos passes espíritas e das curas mediúnicas; como trilhar o caminho da salvação e da eterna felicidade.
É certo que o conhecimento, a compreensão, e a assimilação dessas verdades eternas ocorrem gradativamente à medida que formos evoluindo pelo desenvolvimento das próprias potencialidades, contando com a lei natural de progresso, com a vontade e com o livrearbítrio. No entanto, dar os primeiros passos é preciso.
A reforma íntima, que deve acompanhar o processo evolutivo é o que se espera de todas as criaturas.
Perante a Doutrina Espírita dispomos dos recursos facilitadores para proceder a nossa jornada evolutiva: estudo, meditação e trabalho.
O estudo, preferencialmente sistematizado, deve ser: a) organizado de forma sequencial; b) programado de conformidade com a capacidade intelectual e de conhecimento dos interessados; c) planejado de maneira a despertar a motivação, facilitar a compreensão e acompanhar o resultado em termos de aprendizagem e de mudança comportamental.
A meditação exige reflexão mental, liberdade de questionamento e de manifestação de pontos de vista.
O trabalho é a grande oportunidade de servir à causa espírita, vivenciar os ensinos de Jesus, praticar a caridade e o amor ao próximo e, assim, evidenciar o amor a Deus.
Luiz Gonzaga S. Ferreira - Araraquara, 05/03/2011
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