domingo, 7 de agosto de 2011

COMO ENTENDER E VIVENCIAR O AMOR - 71

Do ponto de vista psicológico, o “amor” é um sentimento que predispõe as pessoas a desejarem o bem de outrem, ou de alguma coisa.

Do ponto de vista filosófico, o “amor” é a força maior que impulsiona todo o Universo nas mais variadas formas e situações; é força que anima a matéria unindo-a ao fluido vital; é força que humaniza os seres animais, unindo ao corpo físico o espírito imortal.

Do ponto de vista científico, o “amor” é a força de atração que une partículas cósmicas elementares constituindo estruturas físicas bem como orgânicas nos mundos e sistemas macro e microscópicos.

Do ponto de vista moral e religioso o “amor” constitui a ligação perene do Criador com suas criaturas (amor divino); a religação de suas criaturas com o Criador (adoração); o relacionamento afetivo entre as criaturas (amor fraternal).

É o amor que fundamenta todos os mandamentos e todas as leis divinas: “Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a esse: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” (palavras de Jesus - Mateus, XXII, 34 a 40).

Em geral o amor é entendido das mais variadas formas, desde as mais vulgares às mais sublimes: o amor pelos prazeres sensuais, o amor pelo jogo, pelo poder, pela pátria, o amor conjugal, paternal, filial, o amor por uma ideia, por um ideal, o amor próprio, o amor ao próximo, o amor a Deus.

Todos nós somos potencialmente dotados da faculdade de amar, que trazemos de nossa origem e a desenvolvemos através da evolução intelectual, moral e espiritual.

Para vivenciar o amor, segundo ensino de Jesus, é preciso sentir, compreender, e valorizar o amor, e aproximar-se espiritualmente de quem, ou do que, se ama.

O egoísmo, o orgulho, a presunção, a inveja, o descaso, a ingratidão e o comodismo, impedem ou dificultam a vivência do amor.

A prática da caridade é um excelente instrumento para a evolução das nossas faculdades morais e, consequentemente, do amor.

A amizade sincera e desinteressada é manifestação de amor em desenvolvimento. O amor pelo inimigo é uma sublimação do amor.

Luiz Gonzaga S. Ferreira - Araraquara, 12/03/2011

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