Conhecedores da Doutrina Espírita sabemos que os Espíritos livres da matéria pela morte do corpo físico, vivendo no plano espiritual, conservam as suas faculdades: intelectuais, morais, e emocionais, bem como as afinidades adquiridas, quando encarnados, por laços de família, de amizade ou de conhecimento.
Muitos deles desejam comunicar-se com os que aqui deixaram.
Os Espíritos podem se comunicar espontaneamente ou atenderem ao nosso chamado, ou seja, pela evocação.
A evocação consiste em um chamamento mental e afetivo a um determinado Espírito com o propósito de auxiliá-lo ou dele obter notícia, informação, orientação e auxílio.
Numa assembléia, não dar a palavra a ninguém é deixá-la livre para todos.
Diante da evocação o Espírito pode atender ou não ao chamado, dependendo naturalmente: das condições espirituais em que ele se encontra, de ser ou não oportuno para ambos, e do interesse do Espírito evocado.
Na maioria das vezes é útil esperar a boa vontade daqueles que querem se comunicar e que, às vezes comparecem preparados para dar a sua palavra.
Recomendações: quando o Espírito é evocado pela primeira vez, é conveniente designá-lo com alguma precisão; as perguntas que lhe são dirigidas devem ser feitas com prudência, respeito e afeto.
Podem ser evocados todos os Espíritos, qualquer que seja o degrau da escala a que pertençam: os bons como os maus, os desencarnados há muito tempo ou recentemente, os familiares, os amigos, os indiferentes...
Embora não haja empecilhos absolutos para a evocação, pode não ocorrer o atendimento devido a várias circunstâncias, tais como: a indisponibilidade do Espírito, o fato de a comunicação não ser oportuna no momento, o despreparo do médium, etc.
- Texto elaborado por Luiz Gonzaga S. Ferreira -16/10/2010
- Consulta: “O Livro dos Médiuns” (Allan Kardec)
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