O que significa, para você, um tesouro? Muitas moedas de grande e real valor? Inúmeras barras de ouro? Grande quantidade de pedras preciosas? Títulos e papéis bancários valorizados? Propriedades e bens, acumulados e com segurança?
Ocorre-nos, geralmente e de pronto, a ideia de bens materiais, financeiros e contábeis, não é mesmo?
Há que se pensar, também, em tesouros imateriais e subjetivos que, entretanto, podem interferir positiva ou negativamente em nossa vida a qual, por si mesma, é um incalculável tesouro.
A amizade constitui um destes tesouros que pode bem estar escondido dentro no nosso próprio “eu”. Por que não usufruir dele? Talvez por desconhecer a imensa fortuna de bens que ela pode nos proporcionar.
Os dicionários assim a definem: “Amizade é um sentimento fiel de afeição, simpatia, estima ou ternura entre pessoas que geralmente não são ligadas por laços de família ou atração sexual.”
Sabe-se, entretanto, quão significativo é o sentimento de afeição, de simpatia, de estima ou ternura, tanto para fortalecer os laços de família quanto para motivar a atração sexual.
A amizade configura-se a um jardim em que você planta, cultiva, protege e admira os encantos do vegetal viçoso, das coloridas e perfumadas flores, e das borboletas que enfeitam e alegram todo o ambiente.
Oculta em nosso ser, muitas vezes por inibição, por indecisão ou comodismo e, até mesmo, por egoísmo, presunção ou orgulho, a verdadeira amizade, pode vir a ser descoberta e concretizar-se quando nos conscientizamos do quanto essa virtude é benéfica para o nosso bem viver e para o bom desenvolvimento da nossa sociabilidade.
A quem possa interessar, é sempre útil ter em conta que, alguns ingredientes são indispensáveis para a conquista, a conservação e a preservação do tesouro da amizade: simpatia, afeto, respeito, sinceridade, reciprocidade, confiança, compreensão e tolerância, entre outros.
Podemos vulgarmente dizer que, uma boa amizade tem sempre a essência do amor, uma boa dose de humor, a consistência da fraternidade, uma boa quantidade de paciência e indulgência, um punhado de boa vontade e bastante discrição.
Luiz Gonzaga S. Ferreira - Araraquara, 14/02/2010
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