segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O CARÁTER REVELADOR DA DOUTRINA ESPÍRITA – 38

A Doutrina Espírita é reveladora, universalista, progressista, evolucionista, reencarnacionista e consoladora.

Como doutrina, abrange o conjunto de todo o conhecimento revelado pelos Espíritos Superiores sobre: a existência de Deus, seus atributos, sua obra e as leis que regem o Universo; a imortalidade da alma; a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens; a vida presente, a vida futura e as vidas sucessivas, e o porvir da Humanidade.

Analisemos primeiramente seu caráter específico de revelação.

A palavra revelação do latim revelare, significa literalmente sair de sob o véu e, figurativamente, descobrir, dar a conhecer uma coisa secreta ou desconhecida.

A característica essencial de qualquer revelação é ser a verdade. Assim, revelar um segredo é tornar conhecido um fato verdadeiro. Não existe revelação se o fato não for verdadeiro.

Os Espíritos Superiores não são seres privilegiados, são Espíritos criados simples e ignorantes como todos e que, todavia, já evoluíram o suficiente para conhecer e revelar as verdades em nome do Criador.

A revelação espírita, por sua natureza, tem duplo fundamento: participa ao mesmo tempo da revelação divina e da revelação científica o que lhe garante a autenticidade.

A característica universalista da Doutrina Espírita decorre do fato de que suas revelações não são dadas particularmente a esta ou aquela pessoa, ou a esta ou aquela instituição e sim a todos, universalmente.

É uma doutrina progressista no sentido de que suas revelações e esclarecimentos são dados à medida que a humanidade progride na sua capacidade de compreender e assimilar os seus conhecimentos e está sempre aberta para o questionamento e para as pesquisas científicas.

É evolucionista por demonstrar as origens de todas as coisas e o processo de transformação a que estão sujeitos os seres da Natureza e o Universo.

É reencarnacionista, esclarecendo o “nascer de novo”, como um recurso imprescindível para que o Espírito possa desenvolver plenamente as suas potencialidades: intelectuais e morais.

É consoladora porque: esclarece as causas justas e promissoras das desigualdades entre os homens, das dores e dos sofrimentos físicos e morais e das misérias humanas; evidencia a felicidade eterna como o destino de todas as criaturas; nos dá a conhecer o mundo invisível, verdadeiro e definitivo; propugna pelo respeito e o amor entre os homens.

  • Texto organizado por Luiz Gonzaga S. Ferreira
  • 11/07/2010 Consulta: “A Gênese” (Allan Kardec)

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