LEIS NATURAIS - LEI DE REPRODUÇÃO
Sem dúvida a reprodução dos seres vivos está sujeita a uma lei natural que, sabiamente, regula todo o processo de continuidade das espécies e o equilíbrio da população do mundo corpóreo.
“Tudo o que embaraça a Natureza em sua marcha é contrário à lei geral. Entretanto, há espécies de seres animais e plantas, cuja reprodução indefinida seria nociva a outras espécies e das quais o próprio homem acabaria por ser vítima.”
“Deus concedeu ao homem, sobre todos os seres vivos, um poder de que ele deve usar, sem abusar. Pode, pois, regular a reprodução, de acordo com as necessidades.”
Quando o homem, conscientemente, utiliza sua inteligência para impedir a reprodução, movido por interesses escusos como, por exemplo, a castração de animais, a fim de reduzir as despesas e aumentar o lucro na venda da carne, ele está contrariando a lei da Natureza.
É diferente quando usa a inteligência a favor do equilíbrio ecológico, situando-se como um instrumento de Deus.
Se o homem pode controlar a reprodução dos seres inferiores, colaborando com o Criador, ele pode também dispor dessa prerrogativa em relação a si mesmo, pois a paternidade é um compromisso intransferível e quanto mais consciente estiverem, o homem e a mulher, dos cuidados que devem dispensar aos filhos, mais amplo o seu direito de planejar a família.
Assim compreendido, a limitação da natalidade não deve ser proclamada como crime ou pecado. A utilização dos métodos anticoncepcionais representa o mal menor diante do grande crime que é o aborto, por tratar-se de um assassinato intrauterino que elimina um ser humano em desenvolvimento. Há que se considerar aí os casos especiais em que pese a seguinte ponderação: “Preferível é que se sacrifique o ser que ainda não existe a sacrificar-se o que já existe”.
Os usos que têm por fim deter a reprodução, com vistas à satisfação da sensualidade prova a predominância do corpo sobre a alma e o quanto o homem ainda está imerso na matéria.
Luiz Gonzaga S. Ferreira - 05/01/09 Consultas: “O Livro dos Espíritos” (Allan Kardec) “A Constituição Divina” (Richard Simonetti)
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