LEIS NATURAIS - LEI DE ADORAÇÃO
A lei natural de adoração trata da comunhão espiritual da criatura com o Criador. É o resultado de um sentimento inato pelo qual o ser humano aproxima de Deus a sua alma.
A adoração consiste na elevação do pensamento a Deus, atendendo a três objetivos: 1º- louvar a Deus pelo reconhecimento da Sua grandeza, do Seu poder, da Sua presença em nossa vida, pelo sentimento do apoio e da inspiração sublime que nos confere, pelo conforto da mais autêntica esperança com que nos anima - “O Senhor é o meu Pastor, nada me faltará” (Salmo XXIII); 2º- pedir a Deus, através da oração (ou prece). É um direito de todo filho que se dirige a seu pai; é uma forma de criar condições para receber Suas bênçãos que se espalham por todo o Universo; 3º- agradecer a Deus, com sinceridade, pelas riquezas inestimáveis que nos coloca à disposição diariamente: a vida, a saúde, o alimento, as manifestações da Natureza, o conforto do lar, as possibilidades da inteligência, a disciplina, o trabalho, a oportunidade de servir... Enfim, uma infinidade de bênçãos.
A prece ou oração é um dos modos de nos comunicarmos com o plano superior. É um ato de adoração. O essencial não é orar muito, mas orar bem: com sentimento, sinceridade, humildade, confiança, recolhimento e bons propósitos.
Devemos orar com humildade, recolhimento e sinceridade, sem ressentimentos, de forma clara, concisa e simples. Não há posturas nem fórmulas especiais, pois a prece é uma ação espiritual.
Podemos orar por nós, pelos outros, pelos mortos ou, mesmo, por causas justas.
O atendimento dos nossos pedidos, através da prece, depende das condições aqui expostas, e dos seguintes fatores: - que seja um pedido justo; - que seja feito com fé e perseverança; - que haja merecimento e - que seja oportuno, levando-se em conta o que for melhor para a evolução dos atendidos.
Orar é ligar-se por uma atitude pura e ativa ao pensamento e à energia divinos que penetram todo o Universo.
A realidade da prece pressupõe: a existência de Deus e a perfectibilidade de seus atributos; a existência de um plano divino regido por leis imutáveis e perfeitas; a existência de um mundo espiritual eterno além do mundo físico; a natureza do ser humano: corpo material, perispírito e espírito; a origem, a evolução, a participação e o destino do espírito; a ação dos espíritos sobre os fluidos; a pluralidade das existências; a autoridade de Jesus e a compreensão dos seus evangelhos.
Texto elaborado por Luiz Gonzaga S.Ferreira – 06/12/09 – Consultas: “O Livro dos Espíritos” (Allan Kardec) - “A Constituição Divina” (Richard Simonetti)
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