POTÊNCIAS DA ALMA - O PENSAMENTO
O ser humano é formado de “espírito” (alma), de “perispírito” (envoltório semi-material do espírito) e de “corpo material” (organismo dotado de fluido vital, de órgãos e de funções necessários para a manifestação da alma).
Os Espíritos são os seres inteligentes da Natureza, conscientes da sua existência e da sua individualidade.
A inteligência é uma propriedade do Espírito; é a faculdade de conhecer, de compreender, de aprender, de imaginar, de criar, ou seja, de pensar.
A fonte da inteligência é a “inteligência universal” – “Inteligência suprema, causa primária de todas as coisas” – Deus. (1)
O pensamento é, portanto, uma faculdade da alma; sem ele seria impossível a nossa evolução intelectual e espiritual.
Graças ao pensamento podemos clarear o nosso caminho, esclarecer as nossas dúvidas e resolver os problemas da vida.
Sendo criador o pensamento pode influenciar nossos semelhantes para o bem ou para o mal, mas não atua somente ao redor de nós; atua principalmente em nós, gerando nossas palavras, nossas ações; é com ele que construimos dia a dia o edifício grandioso ou miserável da nossa vida presente e futura.
“Não há assunto mais importante que o estudo do pensamento, seus poderes e ação. É a causa inicial de nossa elevação ou de nosso rebaixamento; prepara todas as descobertas da Ciência, todas as maravilhas da alma, mas também todas as misérias e todas as vergonhas da Humanidade” (2)
De todas essas observações concluimos ser de grande importância, para cada um de nós e para a Humanidade, a fiscalização e a disciplina de nossos pensamentos e a consequente reforma de caráter.
A disciplina do pensamento começa pela avaliação honesta dos nossos atos, pois eles refletem aquilo que pensamos; a vontade nos confere a força necessária para controlar os nossos pensamentos; o livre arbítrio nos atribui a responsabilidade pelos nossos pensamentos, atos e atitudes.
Luiz Gonzaga S. Ferreira – Araraquara, 13/04/09
(1) “O Livro dos Espíritos” (Allan Kardec)
2) “O Problema do Ser, do Destino e da Dor” (Léon Denis)
Nenhum comentário:
Postar um comentário