NO TEMPO DAS AMÁVEIS VISITAS
Na foto, eu (Titito), Da. Hebe e Seu Oscar, ao lado da “maria fumaça”, a locomotiva a vapor, em Ibitiúva onde morei, com meus pais e minha irmã, nos anos de 1951 a 1954.
O amável casal, primos do tio Odair, alegrava-nos com suas frequentes visitas.
Meus pais, Luiz e Izabel sempre foram excepcionais hospedeiros. Minha mãe superava todas as dificuldades e recebia os visitantes com alegria e entusiasmo.
Assim, com o casal e mais os tios Odair e Margarida, todos de São Paulo, passávamos dias bem felizes entretidos com os presentes e as novidades da Capital a qual, para nós, representava toda a modernidade.
Outros familiares visitavam-nos constantemente, principalmente os primos que passavam as férias em minha casa.
O velho costume das visitas entre familiares e amigos propiciava a união e a amizade entre as pessoas ligadas por laços de família e de afeição.
Atualmente sentimos muito a falta desse costume e desse entrelaçamento, o que nos mantém isolados e saudosos.
Tentamos uma aproximação através do telefone e da internet, pois a fase da correspondência escrita e postada também já passou. Mas nada disso tem encontrado receptividade.
Para mitigar a saudade dos entes queridos que ainda estão na Terra, e dos que já deixaram este mundo material insólito, costumo orar por todos eles diariamente.
Luiz Gonzaga S. Ferreira - Araraquara, 11/10/09
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