domingo, 11 de outubro de 2009

O UNIVERSO E NÓS - 07

O UNIVERSO E NÓS

ESAB___Universo_Digital

Temos diante de nós uma amplidão infinita e diversificada de coisas e de seres visíveis, ou ocultos, de sistemas simples, ou complexos, de constante movimentação e de transformações sucessivas. Tudo isso está interligado e harmoniosamente regulado por sábias leis naturais.

O conhecimento do princípio das coisas, isto é, como tudo começou a ser criado no Universo não pode ainda ser revelado ao homem aqui na Terra. Para a compreensão de certas coisas necessitamos de faculdades que ainda não desenvolvemos.

A Ciência foi concedida ao homem para o seu adiantamento em todos os sentidos, mas ele não pode ultrapassar os limites fixados por Deus. O véu se ergue à medida que o ser humano se depura e evolui.

A razão nos diz que o Universo não poderia ser criado por si mesmo e que, não podendo ser obra do acaso, deve ser obra de uma inteligência compatível a que denominamos Deus.

Podemos dizer que o Criador, “Inteligência suprema, causa primária de todas as coisas”, pelo seu poder, pela sua sabedoria, pelo seu amor e por sua vontade criou todas as coisas partindo do “fluído cósmico” (ou fluido universal) e do “princípio inteligente” (ou princípio espiritual).

Do “fluido cósmico” origina-se a “matéria” que, pelas suas inúmeras transformações, apresenta-se em diferentes estados e com diferentes propriedades.

O “princípio inteligente”, pelo seu processo evolutivo, dá origem ao Espírito que é o “ser inteligente” do Universo.

Costumamos definir a “matéria” como aquilo que tem extensão, que pode impressionar os sentidos e é impenetrável; mas a “matéria” existe em estados até desconhecidos por nós. Ela pode ser, por exemplo, tão etérea e sutil que não produza nenhuma impressão aos nossos sentidos.

O “espírito” e a “matéria” (elementos primitivos do Universo), embora sendo distintos, precisam se unir para dar inteligência à matéria.

O “fluido universal” preenche todos os espaços do Universo.

A formação dos mundos como a Terra em que vivemos é, portanto, um processo evolutivo e constante cujo começo se perde no infinito dos tempos.

(Luiz Gonzaga S. Ferreira - Araraquara, 10/01/09)

Fonte de consulta: “O Livro dos Espíritos”, “A Gênese” (Allan Kardec)

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