NOSSOS PROBLEMAS EXISTENCIAIS
Constitui “problema existencial” tudo que ocorre em nossa vida e que nos parece difícil de aceitar, de entender, de explicar ou de resolver e que nos preocupa e pode nos causar sofrimento.
Devido à situação em que nos encontramos neste Mundo -de expiação e de provas- todos nós experimentamos, vez ou outra, problemas físicos, mentais, emocionais e sociais. Estamos em processo de aprendizagem, de depuração e aprimoramento.
Os nossos problemas variam, também, de acordo com a intensidade do efeito que podem causar em nós e em nossa vida, podendo ser: passageiro, constante, muito intenso, pouco intenso.
A amenização ou o agravamento desse efeito depende: 1º da maneira como encaramos os nossos problemas; 2º dos recursos de que dispomos para lidar com eles.
A compreensão clara e bem definida do problema e dos seus efeitos facilita a maneira de lidar com o mesmo. Identificar a causa ou causas do problema também é muito importante, pois é sobre ela ou elas que vamos atuar.
É comum a “camuflagem” e o “exagero” com que tratamos os nossos problemas, dando sequência a um pessimismo desenfreado. Por outro lado, o descuido e a acomodação podem ser bastante prejudiciais.
Diante de um problema experimentamos, geralmente, uma ansiedade para resolvê-lo da melhor e mais rápida maneira possível. Buscamos uma explicação, uma cura ou, ao menos, uma consolação.
Quando não se é bem sucedido de imediato e prontamente, é comum advir um estado de depressão que requer tratamento adequado.
A calma, a ponderação, o equilíbrio, a confiança nos recursos disponíveis: domésticos, científicos, medicinais, profissionais, religiosos... são fatores importantes para as primeiras providências; a melhoria da qualidade de vida, em termos de progresso intelectual, moral e espiritual é fator decisivo para a minimização dos nossos problemas existenciais.
A “Árvore dos Problemas” (desconheço o autor)
“Esta é a história de um homem que contratou um carpinteiro para ajudar arrumar algumas coisas na fazenda.
O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil.
O pneu do seu carro furou...
A serra elétrica quebrou.
Cortou o dedo.
E, ao final do dia, o carro não funcionou.
O homem que contratou o carpinteiro ofereceu uma carona para casa.
Durante o caminho o carpinteiro não falou nada.
Quando chegaram à casa o carpinteiro convidou o homem para conhecer a sua família.
Quando os dois estavam se encaminhando para a porta da frente o carpinteiro parou junto a uma pequena árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com as duas mãos.
Depois de abrir a porta da sua casa, o carpinteiro transformou-se.
Os traços tensos do seu rosto transformaram-se em um grande sorriso, e ele abraçou os seus filhos e beijou a sua esposa.
Um pouco mais tarde, o carpinteiro acompanhou a sua visita até o carro.
Assim que eles passaram pela árvore, o homem perguntou:
-Por que você tocou na planta antes de entrar em casa?
-Ah! Esta é a minha Árvore dos Problemas. Eu sei que não posso evitar de ter problemas no meu trabalho, mas esses problemas não devem chegar até os meus filhos e minha esposa. Então, toda noite, eu deixo os meus problemas nesta árvore e os pego no dia seguinte. E você quer saber de uma coisa? Toda manhã quando eu volto para pegar meus problemas eles não são nem a metade do que eu me lembro ter deixado na noite anterior.”
(Luiz Gonzaga S. Ferreira – Araraquara, 25 de janeiro de 2009)
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