Primeiramente tratemos do nosso entendimento sobre a existência dos Espíritos.
Se ainda há quem duvide da existência dos Espíritos é por desconhecer a verdadeira natureza dos mesmos e imaginá-los como seres à parte (das histórias fantásticas).
A crença na existência dos Espíritos está fundamentada na existência de um princípio inteligente, além da matéria.
Admitindo-se a existência da alma e sua individualidade após a morte é preciso admitir também: 1º- que ela é de uma natureza diferente da do corpo uma vez que, separada dele, não tem mais as propriedades físicas do mesmo; 2º - que ela guarda as propriedades próprias, da consciência, da inteligência e dos sentimentos.
Uma vez entendida, averiguada e incontestada a existência dos Espíritos, podemos concluir que eles podem: pensar, amar, estar ao nosso lado, comunicar-se conosco, conhecer e influenciar nossos pensamentos.
Possuindo um corpo fluídico (perispírito) o Espírito pode agir sobre a matéria inerte produzindo os fenômenos de efeitos físicos.
O intercâmbio entre o mundo físico e o mundo espiritual sempre existiu, e a própria revelação da Doutrina Espírita é decorrente dessa comunicação (ver o texto “A origem do Espiritismo”)
A palavra médium é utilizada para designar a pessoa que serve como intermediário, nas comunicações de efeitos físicos ou intelectuais, entre os desencarnados e os encarnados ou que dos desencarnados apenas recebe influência maior ou menor, de acordo com o seu desenvolvimento mediúnico ou a necessidade do Espírito comunicante.
Os Espíritos podem conhecer e influenciar os nossos pensamentos. Daí que, além dos nossos próprios pensamentos temos os que nos são sugeridos. Os bons Espíritos não sugerem senão o bem. Cabe a nós, portanto, distinguir os bons e os maus pensamentos.
Durante o sono, os liames que unem o Espírito e o corpo se afrouxam e o Espírito pode percorrer o espaço e entrar em relação mais direta com os outros Espíritos. Através dos sonhos podemos avaliar a liberdade do Espírito e os seus relacionamentos.
O sonho é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono; nem sempre, porém, nos lembramos daquilo que vimos ou ouvimos; nem sempre, também, o sonho é uma questão espírita.
- Texto organizado por Luiz Gonzaga S.Ferreira - Araraquara, 17/07/2010
- Consultas: “O Livro dos Espíritos”, “O Livro dos Médiuns” (Allan Kardec)
- “A Mediunidade sem Lágrimas”(Eliseu Rigonatti)
- “Mediunidade - Vida e Comunicação” (J. Herculano Pires)
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