segunda-feira, 23 de maio de 2011

VIGILÂNCIA - 59

Se nós estamos encarnados na Terra, um mundo de expiações e de provas, é porque não somos Espíritos puros, e aqui devemos nos conscientizar da necessidade das lutas que devemos empreender para nos libertar do pesado fardo da ignorância, e desenvolver as nossas faculdades inatas. Para isso temos que experimentar o trabalho e o sofrimento.

A vigilância é a primeira arma necessária para nos livrar das armadilhas que a vida nos oferece como experiências de aprendizagem e de evolução.

Vigiar implica em policiar as experiências de vida com o propósito de despertar a consciência que direciona nossos caminhos.

Dispomos, para tanto, da inteligência, da vontade, do livrearbítrio e da consciência, que devemos desenvolver pelo nosso próprio esforço e persistência.

Para que a nossa vigilância seja eficiente é necessário que saibamos fazer a distinção entre o certo e o errado, o bem e o mal, o justo e o injusto; o promissor e o desalentador.

Comecemos por vigiar os nossos pensamentos, pois são deles que originam as nossas ideias, palavras, gestos e atitudes; vigiemos nossos sentimentos, pois são eles que embrutecem ou suavisam as nossas relações com as pessoas e com o mundo; vigiemos nosso apego às coisas materiais, pois isso pode recrudescer o nosso egoísmo; vigiemos a nossa vaidade, presunção e intolerância, que podem exacerbar o orgulho desaconselhável; vigiemos nossas expectativas, pois elas podem ser tanto motivadoras quanto frustradoras; vigiemos nossos atos, pois eles podem ser construtivos ou destrutivos; vigiemos nossas incertezas, pois podem ser o prenúncio da falta de fé.

  • Luiz Gonzaga S. Ferreira - 14/12/2010
  • Consulta: “Alguns Ângulos dos Ensinos do Mestre”
  • João Nunes Maia/Espírito Miramez

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