A providência divina é a solicitude de Deus para com suas criaturas.
Essa solicitude consiste na atenção, nos cuidados, no empenho, e no zelo afetuoso do Criador para com toda a sua criação.
Para tanto Deus “está em toda parte, tudo vê, a tudo preside, mesmo às coisas mais mínimas...” (Allan Kardec)
“Para estender a sua solicitude a todas as criaturas, não precisa Deus lançar o olhar do Alto da imensidade. As nossas preces, para que ele as ouça, não precisam transpor os espaços, nem serem ditas em voz alta, pois que, estando de contínuo ao nosso lado, os nossos pensamentos repercutem nele. Os nossos pensamentos são como sons de um sino, que fazem vibrar todas as moléculas do ar ambiente.” (Allan Kardec)
Diante de tão confortadora confiança na providência divina e, tendo em conta que ela se estende igualmente, a todos os seres criados por Deus, é possível que se pergunte ainda, porque muitos de nós não somos de pronto atendidos em nossos pedidos e súplicas.
Mais uma vez é a Doutrina Espírita que nos esclarece: A providência de Deus se manifesta sob dois fundamentos que nos são favoráveis - a misericórdia e a justiça.
Pela justiça o atendimento dos nossos pedidos decorre das seguintes condições: ser um pedido justo; ser oportuno considerando-se a nossa evolução espiritual; não ser prejudicial a outros.
Pela misericórdia, quando a nossa rogativa decorrer de uma carga maior do que podemos suportar.
“Em todas as provas que te assaltem os dias considera a quota das bênçãos que te rodeiam e, escorando-te na fé e na paciência, certamente reconhecerás que a Divina Providência está agindo contigo e por teu intermédio, sustentando-te, em meio dos problemas que te marcam a estrada, para doar-lhes a solução.” (Emmanuel)
- Luiz Gonzaga S. Ferreira - 02/12/2010
- Consulta: “Estudo Sistematizado da D.Espírita”
- Programa Fundamental - Tomo I
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