Sabe-se, através da tradição espiritual do mundo, que a Criação está subordinada aos seguintes princípios universais: um Criador, um Agente Executor e um Alento Animador.
Para as religiões o primeiro princípio é Deus - o Pai Criador absoluto; o segundo é o Filho - o pensamento abstrato fora de Deus manifestado como criação pela ação de agentes universais; o terceiro princípio é o Espírito Santo - o pensamento divino derrramado na Criação como: a vida, a inteligência e o amor.
Assim entendido, Jesus de Nazaré, como agente direto de Deus, concorreu à formação do nosso sistema planetário passando a ser o Governador deste Planeta.
Pela história religiosa Jesus é o Messias prometido, esperado por todos, encarnado na Palestina como o exemplificador do amor universal, da fraternidade dos homens e da paternidade de Deus.
O apóstolo Pedro assim se referiu a Jesus, quando indagado: “Tu és o Cristo, o filho de Deus vivo”. “Cristo” significa ungido, consagrado.
Desde criança, muitas vezes, só com a sua presença, Jesus fazia curas e promovia fenômenos incomuns.
Como Espírito de elevadíssima condição, já integrado na unidade da Criação, compadecia-se com o sofrimento dos homens e deixava transparecer o seu amor à Humanidade. “Se tens amor ao teu próximo”, dizia Jesus, “poderás curá-lo de seus males”. E sempre que atendia um necessitado pedia a Deus, fervorosamente, pela sua cura e pelo seu bem.
Após encontro com João Batista, seu precursor, Jesus iniciou sua vida pública reunindo seus primeiros discípulos, proferindo seus ensinamentos e exemplificando-os.
Através de suas pregações e utilizando-se de “parábolas” Jesus ensinou e exemplificou lições de amor, fé, esperança e caridade o que lhe conferiu o título, por ele mesmo escolhido, de Mestre.
No Monte Tabor o Mestre discursou e nos legou o conhecimento das “Bemaventuranças” que nos são consoladoras.
Ao falar sobre a “prece” Jesus nos ensinou o “Pai Nosso”, que é uma singela, comovente e profunda oração.
Os Evangelhos de Jesus redigidos por Mateus, Marcos, Lucas e João constituem um singular tratado de Vida e de Moral.
As “parábolas” dos Evangelhos são alegorias que contêm preceitos de Moral.
- Texto elaborado por Luiz Gonzaga S. Ferreira
- 14/08/2010
- Consultas: “O Redentor” (Edgard Armond)
- “Primícias do Reino” (Divaldo P. Franco)
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