Todos os homens são iguais perante Deus.
As leis de Deus são as mesmas para todos, e todos caminham para o mesmo fim: a perfeição. Mais cedo ou mais tarde chegaremos lá, quer queiramos ou não.
Como espíritos somos todos criados, igualmente, simples e sem conhecimento, porém, dotados das mesmas potencialidades para nos desenvolver e evoluir, de acordo com o nosso livre-arbítrio.
Como espíritos encarnados que somos, estamos igualmente sujeitos à fragilidade do nascimento, às dores e à morte física.
A Lei Natural de Igualdade expressa, portanto, o princípio da equidade perfeita e da justiça sem mácula do Criador.
As diversidades de situações de vida entre os indivíduos, no entanto, podem aparentar uma incoerência entre a Lei de Igualdade e o que ocorre realmente, o que pode levar os incautos a duvidar da Justiça Divina.
Somos iguais pela natureza, pela origem e pelo “destino”, porque somos criaturas de Deus e pertencemos à espécie humana. Mas somos desiguais nas aptidões, no caráter, na educação, na cultura, nas decisões do livrearbítrio e, também, porque não fomos todos criados ao mesmo tempo.
A Lei Natural de Igualdade é perfeitamente compatível com as diferenças individuais uma vez que, graças a essas diferenças os seres humanos se completam e interagem buscando, nas experiências de vida social, a evolução espiritual que os fazem merecedores da igualdade perante Deus.
Lembremo-nos sempre de que, por mais que nos aproximemos uns dos outros pelo cultivo do ideal comum, não somos todos iguais. Esse entendimento nos leva à compreensão, à aceitação, à tolerância, que deve reinar entre todos, pois somos todos irmãos.
Texto organizado por Luiz Gonzaga S.Ferreira – Araraquara, 24/02/09
Fonte de consulta: “O Livro dos Espíritos” (Allan Kardec”)
“A Constituição Divina” (Richard Simonetti)
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