quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O PROBLEMA DO DESTINO – 17

O PROBLEMA DO DESTINO

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Depois de residir temporariamente no Espaço, a alma renasce na condição humana, trazendo consigo a herança, boa ou má, do seu passado; renasce criancinha, para uma nova existência no mundo material, para reparar os erros praticados nas existências anteriores e desenvolver novas capacidades que lhe facilitarão a marcha evolutiva em busca do seu verdadeiro destino - a perfeição e a plena felicidade. Esse é o pensamento Espírita, que se explica pela teoria da reencarnação.

Assim entendido, o caminho da existência está desimpedido e traçado com firmeza e segurança para que a alma siga o seu destino que é a ascensão para mais alta sabedoria, e para o aperfeiçoamento moral em concordância com as sábias e imutáveis leis divinas.

A nossa felicidade está em nossas mãos; a lei de igualdade reina em todo o Universo; a fatalidade não existe, pois contamos com os recursos necessários para construirmos o nosso próprio destino: o tempo infinito, as vidas sucessivas, o livrearbítrio, a consciência do bem, a vontade própria. Cabe a cada um abreviar ou dilatar a sua marcha evolutiva, demorando-se mais, ou menos, na sombra da ignorância e do erro, e avançando mais, ou menos, na luz do saber e do bem.

Conclui-se, portanto, que a lei divina dos destinos se executa por si mesma, sem a intervenção alheia, tanto para os indivíduos como para as coletividades. Há, pois, aparentemente, uma repercussão automática dos nossos pensamentos, sentimentos, e comportamentos. Entretanto, quando isso implica em expiações e reparações dolorosas, os Espíritos mais elevados intervêm no sentido de proporcionar-nos condições harmonizadoras a fim de que possamos vencer obstáculos, superar dificuldades e avançar na nossa marcha evolutiva.

Com um pouco de atenção podemos observar e acompanhar o nosso processo de evolução moral. A cada vez que praticamos uma boa ação, um ato de generosidade, de dedicação, uma obra de caridade; a cada sacrifício do “eu”, sentimos uma satisfação interior, numa crescente sensação de felicidade.

Luiz Gonzaga S. Ferreira - Araraquara, 30/07/ 08 –         Consulta: “O Problema  do Ser, do Destino e da Dor”(Léon Denis)

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